Apesar das chuvas que ocorreram em algumas Regiões do Paraná nos últimos dias, o Estado enfrenta desde dezembro de 2024 um período prolongado de estiagem, com chuvas abaixo da média e reservatórios em queda. A situação preocupa autoridades e já afeta o abastecimento de água e a produção agrícola em diversas áreas, especialmente no Centro, Sudoeste e Oeste.
Dessa forma, para ampliar a capacidade de resposta e prevenir impactos mais graves, o governador do Paraná assinou nessa quinta (22) o
que declara Situação de Emergência em todo o território paranaense. O documento mobiliza todos os órgãos estaduais, sob coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, para atuarem em ações de resposta, reabilitação e reconstrução dos cenários afetados.A medida tem caráter preventivo e permite maior agilidade na resposta ao desastre. Além de dispensa de licitação para contratação de bens, serviços e obras emergenciais, desde que concluídas em até 180 dias. O cenário de seca vem sendo monitorado desde o final de 2024. Em abril deste ano, o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA), em parceria com o Simepar, já apontava aumento da seca moderada nas Regiões Sudoeste e extremo Oeste.
A situação se agravou com a persistência de chuvas abaixo da média, principalmente nas Regiões de Pato Branco, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão.
ALERTA
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) acompanha continuamente a situação dos mananciais e reforça o apelo pelo uso racional da água. A Sanepar orienta que a água tratada seja priorizada para alimentação e higiene pessoal. Algumas atitudes simples ajudam a preservar esse recurso essencial. Por exemplo, reduzir o tempo de banho, fechar a torneira enquanto escova os dentes ou lava a louça.
Além disso, aproveitar a água da chuva para tarefas como regar plantas e lavar calçadas, tratar adequadamente a água de piscinas para evitar trocas frequentes. Por fim, consertar imediatamente vazamentos em torneiras, chuveiros ou encanamentos.
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