A operação deflagrada pelo Ministério Público nesta terça (24) em Guarapuava trata de um suposto esquema envolvendo a venda irregular de terrenos públicos. Entre as investigações do Gaeco, o nome do vereador Danilo Dominico (PP) apareceu entre os citados, o que levou a defesa dele a se manifestar.

Advogado criminalista Marinaldo Rattes (Foto: Divulgação)
De acordo com o criminalista Marinaldo Rattes, Danilo não recebeu qualquer valor relacionado à venda de terrenos, tampouco autorizou terceiros a fazê-lo em seu nome.
Não há qualquer envolvimento do vereador, de forma direta ou indireta. Nenhum assessor seu participou ou teve conhecimento de qualquer prática ilícita relacionada a esse tema.
Conforme a defesa, os nomes apontados como envolvidos no suposto recebimento de valores não possuem qualquer vínculo formal ou informal com Danilo Dominico. São ex-servidores da Secretaria de Habitação, sem qualquer relação funcional com o gabinete do vereador ou com a atuação parlamentar.
A tentativa de atrelar o nome do vereador a essas pessoas é irresponsável e desprovida de base concreta. Trata-se de uma tentativa leviana de justificar atos isolados e reprováveis praticados por terceiros.
O advogado lembra que, desde o início do mandato, o vereador e equipe têm adotado uma postura firme de orientação à população, alertando sobre a ilegalidade da ocupação de terrenos públicos e da negociação desses espaços.
De acordo com Rattes, todos os programas habitacionais, ações sociais e iniciativas de regularização fundiária conduzidas pelo mandato foram executadas “com total respaldo técnico e jurídico, acompanhados por pareceres da Secretaria e do Conselho Municipal de Habitação”.
A defesa também destaca que o vereador tem colaborado com as investigações desde o início e continuará à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. “O compromisso do vereador Danilo Dominico é com a legalidade, a transparência e o interesse público. Não aceitaremos que seu nome seja usado para desviar a atenção dos verdadeiros responsáveis por condutas ilícitas”.
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