Os advogados de defesa do prefeito afastado judicialmente de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert, estão trabalhando nos argumentos para derrubar o flagrante que originou a sua prisão em 12 de fevereiro, enquanto recebia propina de um representante de uma empresa terceirizada da Prefeitura.
O primeiro argumento, que resultou na liberdade provisória do prefeito (ele estava preso no Complexo Penitenciário de Piraquara) foi de que ele não tem conta bancária há 15 anos, por isso estaria com R$ 24 mil em dinheiro vivo na mala.
Agora, corre em boca pequena, que o argumento da defesa é de que o então prefeito havia recebido o dinheiro como patrocínio para a equipe de futebol profissional da cidade.
Muito bem. Um bom argumento.
A Justiça pode até ceder e Gilvan reassumir o cargo. Porém, quero ver explicar isso para a população, pois a cada dia surgem novos fatos de obras inacabadas, ou mal feitas, ou superfaturadas, ou licitadas e não feitas e por ai vai.
A situação de Gilvan está insustentável.
Está nas mãos dos vereadores a solução para o problema.
Quanto a Gilvan, ao que tudo indica, é que ele deve renunciar ao cargo, para fugir a punição politica e levar processo na Justiça comum, de nós mortais, onde ele fará o processo se arrastar por bons e longos anos.
E o povo? Bom, o povo…