Cristina Esteche
O alto índice de violência em Guarapuava, principalmente contra a mulher, surpreende a delegada da Mulher em Guarapuava, Tany Razera. “Vim de uma região que é rota para o Paraguai, pela BR 277. Quando prendia uma quadrilha a situação se acalmava por três a quatro meses. Aqui é diferente. As prisões acontecem diariamente, mas a violência não para, é diária. Não há sossego. A polícia trabalha, é eficiente, mas o crime se repete. Isso me causa espanto”.
Para a delegada, a Casa Abrigo que será aberta nesta terça feira (31), não auxilia no combate à violência, mas surge como um instrumento de políticas pública de proteção à vítima da violência doméstica. “É um complemento protetivo às vítimas e isso é muito importante. É mais uma ferramenta que o Poder Público tem à disposição para proteger essas vítimas”.
De acordo com a secretária Eva Schran, de Políticas Públicas Para Mulheres, Guarapuava está entre as 11 cidades que mais matam mulheres no Paraná e já está entre as 100 cidades brasileiras com os maiores casos de violência.