Delegado chama atenção para precariedade de hotel em Guarapuava

O delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial, Italo Biancardi Neto alerta as autoridades competentes de Guarapuava para as condições precárias que se encontra o Hotel Real. Ele encaminha oficio ao Departamento de Alvará da Prefeitura e ao Corpo de Bombeiros para cientificá-los dos riscos e perigos iminentes. “O Hotel Real funciona irregularmente e sem condições algumas de segurança para a vida e a integridade física dos proprietários e de seus hóspedes. Também foi verificado no local que existem informações da prática de outros delitos, como prostituição e afins, o que está sob apuração da Polícia Civil. Fica o alerta da tragédia futura já anunciada”, avisa o delegado.

De acordo com Italo Biancardi Neto, o local não possui alvará de funcionamento e nem outras licenças exigidas por lei. “Não há controle de entrada e saída de hóspedes”.
Prédio antigo construído em madeira, sem saída de emergência as instalações com grave são um risco de tragédia iminente, pois o local, segundo o delegado, além da precariedade e falta de condições de funcionamento, possui alguns hóspedes que residem no local há cerca de 20 anos. São aposentado e outros.
“Trata-se de tragédia anunciada para o futuro se não forem adotadas medidas pelos poderes públicos competentes”, observa o delegado.

A constatação dessas irregularidades foi feita durante operação policial na sexta-feira (25), que flagrou uma pessoa, que mora no hotel, com CDs e DVDs “piratas”. Segundo a polícia, outros contrabandistas utilizam o espaço para armazenar mercadorias ilegais.

A RSN tentou contato com o proprietário do Hotel Real, mas este não foi encontrado.