*Reportagem com vídeo
O Governo do Estado vai reforçar a força-tarefa que investiga os ataques criminosos ocorridos em Guarapuava. Conforme a Polícia Civil, um grupo especializado, de Curitiba, se juntará à operação a partir desta segunda (25). Assim será amplia a integração entre as forças de segurança em busca da resolução do caso.
De acordo com as informações, atualmente, a força-tarefa é composta pelas polícias do Paraná (Civil, Militar e Científica), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Além de Polícias Civis de outros Estados. O delegado Rubens Miranda, chefe da 14ª SDP, confirmou a informação nesta sexta (22).
Esse reforço vem para se somar com os policiais que já estão aqui, em campo, em busca da elucidação deste caso. É o momento de união de esforços para termos êxito na prisão desses bandidos que formam essa quadrilha. Não vamos sair de Guarapuava enquanto não avançarmos com as prisões.
Além do reforço no contingente de policiais, o delegado disse que a força-tarefa conta com a tecnologia na produção de provas para identificação dos assaltantes. Com apoio da Polícia Científica, todo o material biológico recolhido está sendo analisado em Curitiba.
Conforme o delegado, técnicos estão se dedicando em período integral à avaliação das imagens do circuito interno. São imagens coletadas de câmeras de segurança da transportadora de valores atacada pela facção. No entanto, segundo a Polícia, em razão da grande quantidade de objetos, a expectativa é que o resultado dos exames fique pronto no começo da próxima semana.
Ainda de acordo com o delegado, essa metodologia é essencial para saber se duas pessoas detidas durante a semana, tiveram algum tipo de participação na tentativa de assalto. Ambas foram liberadas após serem ouvidas na delegacia. “Com os laudos e exames em mãos, vamos poder cruzar informações para chegar aos suspeitos”.
O delegado também informou que as investigações até o momento apontam para liderança de uma organização nacional. Entretanto, com olheiros locais que ajudaram no planejamento do crime. Conforme ele, a facção chegou à cidade bem próximo ao horário de início da tentativa de assalto. Ou seja, por volta das 22h de domingo (17). E se dividiu em duas partes. Assim sendo, uma atacou o 16º Batalhão da Polícia Militar e a outra ficou responsável pelo assalto à transportadora.
Estamos falando de uma organização criminosa que transcende Guarapuava e o Paraná. Por isso é uma investigação que demanda tempo para chegar a uma solução. É complexo, mas podemos dizer neste momento que a chefia desta quadrilha é de fora do Paraná, com a atuação de pessoas do Estado.
LOCALIZADOS
A Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmou que 12 veículos usados pelos bandidos já foram localizados. Desses, quatro queimados e usados como barreiras pelos criminosos. Além de nove armas (entre elas, 50 BMG, 7,62, 5,56 e calibre 12 Combat). E ainda uma pistola Glock 9 milímetros com seletor de rajada, um carregador de AK 47. Assim como munições, capacetes e coletes.
COLETIVA SUSPENSA
Nesta sexta (22) a Polícia Militar de Guarapuava convocou uma entrevista coletiva. O entrevistado seria o comandante geral da PM no Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira. Entretanto, por duas vezes houve mudança de horário. Por fim, a PM cancelou a entrevista e divulgou um vídeo. Confira abaixo.
CABO RICCIERI EM ESTADO GRAVE
As últimas informações sobre o estado de saúde do cabo Riccieri Chagas, ferido em combate, é de que ele continua lutando pela vida. Internado na UTI do Hospital São Vicente em Guarapuava, o policial teve uma melhora durante a noite. No entanto, a situação ainda é gravíssima.
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