Da Redação
Guarapuava – A Justiça de Guarapuava aceitou a denúncia feita pela Operação Bala da Noite, envolvendo 16 pessoas da cidade, entre os quais, alguns empresários. De acordo com o inquérito elaborado pela Polícia Civil de Guarapuava, 100 fatos foram narrados, dos quais, 95 aceitos pela Justiça, segundo informou o G1. A denúncia foi feita pelo Ministério Público. LEIA AQUI.
As investigações da Polícia Civil mostram que o tráfico de drogas sintéticas, principalmente, de ecstasy, envolvendo pessoas da classe média alta de Guarapuava, era distribuído por duas frentes. Os jovens Claudio Cantelli Junior e Rodolpho Scherner Neto, são considerados pela polícia como os principais traficantes na rede, cada um liderando um grupo, que abastecia outras pessoas vendendo no “atacado” e repassando para outros com entrega no “varejo”.
As investigações começaram em março de 2016 com a coleta de mensagens trocadas por aplicativos, envolvendo cerca de 40 usuários. Além de drogas, a polícia apreendeu mais de 300 munições calibres 12, 32 e 45, este último de uso restrito do Exército e Polícia Federal, além de uma metralhadora dinamarquesa Madsen. Também foram apreendidos cerca de 350 comprimidos de ecstasy, mais de 1kg de cocaína, uma pequena quantidade de maconha, uma balança de precisão, celulares e automóveis.
Quinze foram presos e estavam na Cadeia de Guarapuava, porém, três foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) por terem cursos superior completo, e uma das duas jovens envolvidas está em prisão domiciliar. Amanda Padilha Antonischen também possui curso superior.
Os demais envolvidos são Jean Carlos Galarça, Erian Ribas Kramer, Jimmy Geezer Bueno, Emanoel de Mattos, Lilian de Souza, Francisco Cezinando Celestino, Guilherme Aires de Alencar, José Aires de Alencar Neto, Sidenir Oliveira da Silva, Willian Augusto Brescovit, Thiago Petroski, Jorge Henrique de Oliveira Polegath e Willian José Pielak.