Depois de 11 anos de abuso sexual, filha denuncia pai em Ponta Grossa

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu nesta terça (5) um homem de 41 anos acusado de abusar da filha durante 11 anos em Ponta Grossa. Conforme a PCPR, os abusos começaram quando a menina tinha oito anos. Agora com 19 anos, ela decidiu quebrar o ciclo de violência e denunciou o abusador.

De acordo com as informações, a denúncia aconteceu no dia 27 de fevereiro. Na ocasião, a vítima relatou que os abusos começaram quando a família ainda morava em Fazenda Rio Grande. Ademais, foram se intensificando com o passar dos anos. Mesmo com a mudança da família para Ponta Grossa, o crime continuou.

O acusado, por meio de ameaças de morte e agressões físicas, dominou a capacidade de reação da vítima. Ainda conforme o depoimento, quando ela tinha 17 anos, o agressor achou que ela havia engravidado. Dessa forma, por medo de descobrirem o crime, a agrediu com muitos socos na região abdominal, para interromper a suposta gravidez.

Depois de sofrer em silêncio por 11 anos, a jovem saiu da casa onde vivia com o genitor e denunciou os crimes. Diante da denúncia, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do agressor. Após ser deferida pelo Juizado de Violência Doméstica, sendo expedida a ordem de prisão. Por fim, a equipe da Delegacia da Mulher prendeu o autor no bairro Contorno. Ele deve seguir preso, permanecendo a disposição da justiça.

ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM IRATI

(Foto: Divulgação/PCPR)

Em outra situação de estupro, desta vez em Irati, policiais da 41ª Delegacia de Polícia Civil de Irati cumpriram um mandado de prisão contra um homem de 50 anos. Ele recebeu a condenação por estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos. O crime e a denúncia aconteceram em 2019, mas a prisão ocorreu apenas nesta terça (5).

Após instauração do Inquérito Policial, a conclusão da investigação ocorreu em 2020, com indiciamento do autor pelo crime de estupro de vulnerável. Após isso, houve oferecimento da denúncia pelo Ministério Público e início da fase judicial. Apenas em 2022 a condenação em primeira instância aconteceu.

Na sequência, em abril de 2023, foi expedido o mandado de prisão definitivo, que se encontrava foragido. Apenas agora ele foi encontrado e entregue ao Departamento de Polícia Penal para cumprir a pena a qual foi condenado.

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