Ambulantes que vendem produtos em barracas às margens da BR-277, em Guarapuava, têm até o dia 25 de janeiro para desativar as atividades. A medida tem como causa uma ação judicial solicitada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conforme os ambulantes, eles já receberam notificação do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).
De acordo com o DER/PR, os ambulantes ocupam de forma ilegal a faixa de domínio da rodovia. Ou seja, a área que engloba a pista, faixas de rolamento e os espaços laterais, que são de propriedade do Estado e de responsabilidade exclusiva do órgão. O Governo do Estado afirma que, nessa área, não pode haver nenhum obstáculo que comprometa a segurança, o tráfego, as obras públicas e o meio ambiente. A ocupação irregular das margens da rodovia, como no caso das barracas, representa riscos tanto para os comerciantes quanto para os usuários da estrada. Em 2017, um ambulante foi atropelado e morreu no Distrito do Guará.
Este é o segundo aviso de desocupação em dois anos. Em junho de 2023, os vendedores já haviam sido notificados, com prazo para desocupar o local até 6 de julho daquele ano. No entanto, uma intervenção dos deputados estaduais Dr. Antenor e Tadeu Veneri, ambos do PT, garantiu a permanência das barracas.
A desocupação, porém, gera um problema social, já que algumas barracas estão no local há cerca de 40 anos. A venda de frutas e outros produtos da agricultura familiar é o sustento de muitas famílias da Região. Segundo o DER/PR, 22 notificações foram entregues até o momento.
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