Descontentes, professores levam nova pauta de reivindicações ao prefeito

O primeiro ponto levado até a administração municipal é que os professores não aceitam o parcelamento dos 14,24% concedidos pelo prefeito Fernando Ribas Carli para igualar o piso ao nacional. Em vez das parcelas referentes a janeiro e fevereiro, já que o novo valor começou a vigorar no início de 2012, a categoria que o pagamento dessa retroatividade seja feita numa única vez já sobre o salário de julho.

Outra questão colocada na nova rodada de negociação refere-se à isonomia salarial. “Se os servidores do quadro geral terão uma reposição salarial de 15,07% por que não conceder também aos professores?” questiona Cristiane Wainer, diretora do Sisppmug.

O terceiro ponto foi a solicitação de que não sejam descontadas as faltas dos professores que aderiram à paralisação desta sexta-feira. E por último, a categoria não aceita os índices propostos por Carli e quer discutir os índices inflacionários que somam 5,5%. “Essa diferença não precisa ser discutida agora, porque não existe prazo. Agora os demais itens colocados devem ser decididos o quanto antes, porque o prefeito tem somente até 7 de abril para ter tudo acertado por causa do ano eleitoral”, observa a sindicalista.

Segundo Cristiane, Ana Paula ouviu e disse que não possui autonomia para qualquer decisão, mas que repassará a pauta ao prefeito e que deverá dar um retorno ao Sindicato com a maior brevidade possível.