Dia 15, é o prazo máximo para que Carli aponte uma solução

 

Na próxima quinta-feira, dia 15, é o último dia para que o prefeito Fernando Ribas Carli apresente para os funcionários públicos de Guarapuava uma solução. “Segundo o procurador geral do município de Guarapuava, o advogado Luciano Alves Batista, será definitivo”, conta a presidente do Sindicato dos Servidores Funcionários Públicos e Professores Municipais (Sisppmug), Clair Simões Rodrigues (foto).

Segundo ela, dia 15 chegam ao limite. Exigem uma apresentação do índice de reposição do salário defasado há quatro, que já acumula perdas de 40%. “Temos que sair com uma contraproposta. Assim, a partir desta data iremos deliberar o que será feito. Quais serão os nossos próximos passos do Sindicato”, explica a presidente. Os números apresentados pelo município serão analisados e deliberados em Assembléia.

A proposta do Sisppmug continua sendo recuperar as perdas de 40%, mas sinalizaram para o município que há a possibilidade de 15%, o que não comprometeria em nada o orçamento. “Seria o percentual que poderiam repassar aos servidores tranquilamente, segundo a análise da arrecadação de Guarapuava e dos números sérios do Dieese, então não tem como ter falhas”, frisa Clair Rodrigues.

Guarapuava conta hoje com aproximadamente 4 mil funcionários concursados. E mais de 150 cargos em comissão, além dos estagiários.

Ontem (terça-feira, 6), os funcionários públicos municipais aderiram ao protesto reivindicando a reposição salarial e foram para a Prefeitura. Foi um dia de paralisação em Guarapuava. Foram recebidos pelo procurador geral, o advogado Luciano Alves Batista, e pelo assessor do prefeito, José Campos Filho, o Zizinho. “Não nos apresentaram nada. Nós é que levamos os números. Eles apenas repetem a fala do prefeito Fernando Ribas Carli desde 2007. Aliás, nunca conseguimos falar com o prefeito, de 2007 para cá ele fechou as portas definitivamente. Em 2006 foi a única vez que ele sentou e negociou com a antiga gestão do Sindicato”, conta.

Neste momento, os funcionários municipais continuam na Prefeitura. O procurador geral marcou uma reunião para as 15 horas. O advogado Luciano Alves Batista ficou de apresentar índices que comprovem o por que da não reposição salarial dos servidores, que acumulam uma perda de 40%.

 

Texto e foto: Andréa A. Alves