Há 37 anos o deputado federal Rubens Bueno (CDN) coloca o ‘pé na estrada’ para prestar contas do trabalho em Brasília. Assim sendo, na agenda do parlamentar, uma ‘live’ no Portal RSN, expõe a atuação e posicionamentos políticos do deputado. Apontado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como uma das 100 ‘cabeças’ mais influentes do Congresso Nacional, líder do Cidadania no Paraná e vice-presidente nacional do Partido, ele é responsável por recursos para Guarapuava. E o dinheiro está na saúde, educação e no esporte. Um deles, por exemplo, disponibiliza R$ 300 mil para a construção de um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS).
Entretanto, em Brasília, a atuação parlamentar se destaca. Entre tantas outras pautas, está a redistribuição de R$ 6 bilhões do ISS para os municípios. Surge também a cessão onerosa do Pré-Sal que gerou R$ 360.076.893,02 ao Paraná. Ou ainda o aumento gradativo do repasse do Fundeb aos municípios. Conforme Bueno, Guarapuava já recebeu neste ano R$ 37 milhões, e vai receber outros R$ 78 milhões no total. Essa soma equivale a 20% a mais do que ano passado, segundo Bueno. “Mas daqui cinco anos esse valor vai dobrar”. Além disso, para o enfrentamento à pandemia, em 2020, Guarapuava recebeu R$ 20,4 milhões. Tem ainda, mais R$ 4 milhões da redistribuição do Pré-Sal e R$ 5,2 milhões do ISS sobre transações bancárias.
Mas a atuação político-partidária do deputado paranaense o coloca na bancada de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro. Conforme Rubens Bueno, as declarações polêmicas que vêm sendo feitas pelo Presidente, tratam-se de estratégia. “Ele [Bolsonaro] faz isso para desviar os problemas do País. Temos mais de 15 milhões de desempregados. A fome está nas ruas. As pessoas estão com cartazes nos semáforos pedindo ajuda”. De outro lado, segundo Bueno, os combustíveis têm novo aumento, assim como a tarifa de energia elétrica, os alimentos, o gás de cozinha.
Enquanto isso o Presidente passeia de moto. E enquanto, não tivermos um presidente com equilíbrio, bom-senso, responsabilidade e projetos para o país, a situação só vai piorar.
Conforme o parlamentar, os ataques ao voto impresso, ao Supremo Tribunal Federal (STF), e outros temas que pautam o Palácio do Planalto em Brasília mostram o desalento do país. “É muito triste ver um país tão rico como o nosso nessas condições”. Ele disse também que não há clima interno mobilizado para haver uma ruptura institucional, como prega Bolsonaro. “Não há clima. Não acredito numa ruptura mesmo que o Presidente venha insistindo muito nisso. E temos aí pesquisas que nos mostram que ele [Bolsonaro] está derretendo”.
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