* Da Redação
Mesmo divididos, os deputados estaduais devem votar o reajuste do funcionalismo público até a próxima terça feira (16).
A garantia é do líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que diz que o projeto de reajuste do funcionalismo vai ser votado até a terça-feira “aconteça o que acontecer”. Segundo o deputado, mesmo que surjam emendas à proposta, há acordo na base governista para votar as emendas e o projeto principal.
No PSC, maior bancada da Assembleia, com 12 deputados, o discurso é de que a votação só ocorre se houver consenso na segunda feira (15). E, se a oposição apresentar emendas aumentando o índice de reajuste, poderia haver recusa em votar tudo. A declaração é do líder do partido, Leonaldo Paranhos. Mas Romanelli diz que esse risco – de não haver votação – não existe.
“O Paranhos hoje é um deputado que vota com a oposição. Mas o PSC tem oito deputados que votam com o governo. Esses ele não lidera. E há acordo com eles para que votem mesmo se houver emendas”, afirmou Romanelli. Com isso, o único “prejuízo” para o governo, caso haja emendas, é o prazo: seria necessário mais um dia para levar o projeto de volta à CCJ.
Romanelli diz ainda que não será necessário reenviar o projeto, como disseram integrantes da oposição. Os oposicionistas dizem que a proposta não deixa claro se o reajuste se aplica às gratificações. Romanelli diz que nem seria necessário, já que isso, na versão dele, estaria claro. “Mas no máximo vamos apresentar uma emenda de redação”, diz.