Petróleo, exterior e feriado formaram o tripé que causou a alta do dólar nesta terça feira, fazendo com que a moeda norte-americana atingisse o maior patamar em mais de um mês perante o real.
De acordo com analistas de mercado, influenciaram a negatividade do mercado externo com a queda dos preços do petróleo em mais de 6% pelas preocupações sobre o enfraquecimento da demanda global, excesso de oferta e vendas em outras classes de ativos, incluindo ações. Outro ponto é que os investidores estavam atentos ao noticiário brasileiro com a declaração feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro sobre inviabilidade de votação da reforma da Previdência neste ano.
Esses fatores contribuíram para que o dólar avançasse 1,99%, chegando a R$ 3,8313 na venda. Este é o maior patamar desde 5 de outubro, último pregão antes do primeiro turno das eleições, quando terminou em R$ 3,8570. Na mínima, R$ 3,7542 e, na máxima, R$ 3,8323. O dólar futuro tinha alta de 1,21%.