Depois de quatro sessões consecutivas de queda, o dólar comercial voltou a subir nesta segunda (13). A moeda, conforme informou a Agência Brasil, que tinha fechado a semana passada em R$ 5,08, subiu R$ 0,095 e fechou o dia vendida a R$ 5,186, com alta de 1,86%.
Além disso, a cotação operou em alta durante todo o dia. Em meio a dúvidas sobre o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção em todo o mundo e elevar os preços do produto. Na máxima do dia, por volta das 11h30, o dólar chegou a R$ 5,20.
A divisa acumula alta de 29,22% em 2020. Entretanto, o Banco Central (BC) interveio no mercado. A autoridade monetária rolou (renovou) US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Tal autoridade monetária também vendeu US$ 199 milhões em operações compromissadas com títulos denominados em dólar.
BOLSA DE VALORES
Ainda de acordo com a Agência Brasil, as tensões no mercado de câmbio não se refletiram na bolsa de valores. Depois de cair na última quinta (9), o índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 78.836 pontos, com recuo de 1,49%. O indicador descolou-se das bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou essa segunda (13) com queda de 1,39%.
Por fim, há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.
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