quarta-feira, 8 de out. de 2025
Brasil Economia

Dólar recua após dados de inflação dos Estados Unidos

Às 9h34, o dólar à vista registrava recuo de 0,33%, cotado a R$ 5,566. Já o contrato futuro de agosto caía 0,46%, negociado a R$ 5,587 na B3

Dólar tem queda (Foto: arquivo/RSN)

O dólar iniciou esta terça (15) em queda frente ao Real, reagindo a dados de inflação norte-americana abaixo das expectativas. O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,3% em junho, como estava previsto. Mas com alta anual de 2,7%, levemente acima da projeção de 2,6%, o que indica um avanço controlado da inflação, conforme o mercado.

Às 9h34, o dólar à vista registrava recuo de 0,33%, cotado a R$ 5,566. Já o contrato futuro de agosto caía 0,46%, negociado a R$ 5,587 na B3. Na véspera, a moeda americana havia encerrado o dia em alta de 0,69%. Conforme as notícias desta terça na área econômica, o Banco Central anunciou dois leilões nesta sessão. Uma delas, a venda com recompra de até US$ 1 bilhão para rolagem do vencimento de 4 de agosto. A segunda, um leilão de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, referentes ao vencimento de 1º de agosto de 2025.

O swap cambial tradicional é uma operação financeira em que o BC vende contratos de swap cambial. O que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro. Essa operação é feita para conter a alta do dólar e, consequentemente, controlar a inflação. Outro fator de pressão é a ameaça dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

O governo brasileiro, por meio de decreto publicado no Diário Oficial, regulamentou a Lei de Reciprocidade Econômica, que autoriza respostas comerciais simétricas. O vice-presidente Geraldo Alckmin lidera reuniões com setores afetados para avaliar estratégias.

IOF

Em paralelo, investidores também voltam as atenções para a audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo no Supremo Tribunal Federal (STF). Na pauta, o debate sobre tributação do IOF. O tema é visto como sensível para o mercado e pode gerar volatilidade conforme o andamento das negociações.

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Cristina Esteche

Jornalista

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