22/08/2023


Brasil Geral

É possível engravidar após mulher ter mais de 40 anos

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Da Redação

Guarapuava – A partir dos 35 anos a capacidade de produção de óvulos de uma mulher começa a diminuir o que consequentemente aos 40, a dificuldade para engravidar é maior. Para um casal em idade reprodutiva, a infertilidade deve ser pensada após um ano de tentativas, já para uma mulher com mais de 35 anos após seis meses já pode procurar um especialista para que sejam realizados os exames necessários.

Cada caso é estudado e a partir de um diagnóstico o melhor tratamento é indicado. Existem tratamentos mais simples e outros mais complexos, porém não existe um mais eficaz do que o outro, pois tudo depende de como o organismos vai responder. Conheça abaixo os tratamentos para fertilização:

COITO PROGRAMADO

É um tratamento em que a mulher recebe medicamentos a base de hormônios para estimular a produção de óvulos. Dessa forma, o casal é orientado sobre os melhores momentos para realizar a relação sexual.

INSEMINAÇÃO

O tratamento é semelhante ao Coito Programado, a mulher recebe medicações para estimular a indução a ovulação, a diferença é que o sêmen do parceiro é recolhido e preparado para ser inserido na cavidade uterina da mulher através de um catéter.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO 

Um dos tratamentos mais conhecidos, a FIV, tem o mesmo procedimento dos citados acima, a diferença é que os óvulos da mulher são recolhidos junto com o sêmen do parceiro para que os embriões sejam formados no laboratório. Após o desenvolvimento, os embriões são colocados na cavidade uterina para que a gravidez aconteça.

OVODOAÇÃO

Outro método pouco falado é a ovodoação. Como o próprio nome sugere é a doação de óvulos de uma mulher para a outra. A doação acontece de forma totalmente anônima, ou seja, tanto a receptora quanto a doadora não terão contato. Após o recolhimento dos óvulos da doadora, o embrionista realiza a Fertilização In Vitro  com o sêmen do parceiro da receptora e, após a formação dos embriões, a receptora os recebem na cavidade uterina para que o bebê seja gerado em sua barriga (conheça mais aqui).

É importante lembrar que os riscos de uma gestação tardia inclui o desenvolvimento da diabete gestacional, hipertensão, aumentam as chances de aborto, o bebê pode nascer prematuro e a dificuldade no trabalho de parto é maior. Para o bebê pode ocorrer alterações cromossômicas ou estruturais, como a síndrome de Down.

Entretanto, com o avanço da medicina, os riscos para a mamãe e o bebê são cada vez menores, pois com um acompanhamento precoce é possível identificar possíveis problemas e obter o tratamento necessário durante toda a gravidez. Por isso que o acompanhamento pelo obstetra é com uma frequência maior nas mulheres após os 35 anos.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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