O governo federal anunciou nessa segunda (28) que substituirá o general da reserva Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras. Para a vaga, o Ministério de Minas e Energia decidiu indicar o economista Adriano Pires, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Contudo, a mudança precisa ser confirmada pela assembleia-geral dos acionistas da estatal. A próxima reunião está marcada para 13 de abril. Segundo o material divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, se a decisão for confirmada pelos acionistas, Joaquim Silva e Luna deixará o comando da petroleira: o nome dele não aparece na composição prevista para o conselho de administração da Petrobras.
Até a confirmação das decisões na assembleia, no entanto, Silva e Luna segue no comando da Petrobras – a menos que decida pedir para deixar o cargo nos próximos dias. Os acionistas também terão de dar aval ao nome do empresário Rodolfo Landim para presidir o conselho de administração. Presidente do Flamengo, Landim recebeu indicação para o posto no último dia 6. Mas não assumiu a posição porque aguarda a aprovação da assembleia.
NO MEC
Ainda nessa segunda (28), Milton Ribeiro, até então ministro da educação, entregou pedido de exoneração ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ribeiro está no centro de uma crise no MEC, que se intensificou na semana passada.
Desse modo, o jornal Folha de S. Paulo revelou um áudio que mostra o ministro, em uma reunião com prefeitos. De acordo com áudio do encontro, o então ministro dizia que, a pedido de Bolsonaro, repassava verbas do ministério a municípios escolhidos por pastores.
Entre os pedidos de propina relatados estavam, conforme os prefeitos, depósitos de R$ 15 mil e pagamentos em ouro. Por fim, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar irregularidades em repasses do Ministério.
(*Com informações do Portal G1)
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