22/08/2023
Cotidiano Educação Guarapuava

Em dia de paralisação, colégios de Guarapuava tem aulas parciais

APP-Sindicato pede cumprimento de reivindicações e relembra violência contra professores

ATO

Ato em Curitiba (Foto: APP-Sindicato)

As aulas em parte dos colégios estaduais de Guarapuava e da região de abrangência do Núcleo Regional de Educação (NRE), estão com aulas parciais nesta quinta feira (30). De acordo com a APP-Sindicato, esse é o caso das escolas Manoel Ribas, Francisco Carneiro Martins e Visconde de Guarapuava. Até às 11h, o levantamento ainda estava sendo realizado pelo Sindicato. No Núcleo regional de Educação, a informação é de que todos os colégios do município e da região estão com aulas normais.

Ainda segundo a APP-Sindicato, 42 professores de Guarapuava, Goioxim e Pitanga estão em Curitiba participando do ato que está acontecendo na Praça Santos Andrade, desde às 9h, numa manifestação aprovada em assembleia da categoria para cobrar da governadora Cida Borghetti (PP) o pagamento da data-base, o cumprimento da lei da hora-atividade, revisão da distribuição de aulas, correção do salários dos PSS, anistia das faltas da greve e outras pautas centrais da campanha salarial.

O presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, explicou que a posição do governo pela reposição foi comunicada pelo secretário de Estado do Trabalho, Paulo Rossi, durante reunião com lideranças sindicais. O sindicato reivindica que a reposição seja por conteúdo, mesma modalidade aplicada pelo governo em municípios sede de jogos escolares.

A mobilização seguiu em caminhada até a Praça Nossa Senhora de Salete, onde fica a sede do governo, para lembrar os 30 anos dos atos de violência contra professores(as) no governo Álvaro Dias, em 30 de agosto de 1988, e o massacre do governo Beto Richa, em 29 de abril de 2015.

“Lutar sempre valerá a pena”, destacou o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, em comunicado à categoria. “O avanço na superação das inúmeras desigualdades que ainda temos no Paraná e no país só será alcançado a partir de uma educação pública de muita qualidade e uma educação de qualidade pressupõe condições de trabalho, valorização e respeito às manifestações”, reforçou.

Cristina Esteche

Jornalista

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