22/08/2023
Saúde

Em Guarapuava e região não há mortes por H1N1, afirma 5ª Regional de Saúde

imagem-74960

Por Cristina Esteche

Foto: Reunião envolveu a  Regional de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Instituto Virmond e Hospital São Vicente

Apesar do inverno ser uma estação propícia  a casos de gripes que podem evoluir para pneumonia, conforme o quadro de saúde do paciente, em Guarapuava  e região não há nenhum registro de morte que tenha sido causado pelo vírus H1N1. A  informação foi dada pela 5ª Regional de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde à Rede Sul de Notícias. Até agora foram registrados 149 casos suspeitos nos  municípios atendidos pela 5ª Regional, mas exames feitos pelo Lacen (Laboratório Central do Paraná) negativaram a totalidade. Outros 12 casos de gripe H3N2, que é sazonal, foram registrados. Destes, nove foram em Guarapuava, detectados em várias regiões do município, incluindo quem foi vacinado ou não; além de um caso da Influenza B, que predominou em 2013. “Nesta época do ano são casos esperados”, disse a enfermeira Silvia Koloda, da 5ª Regional de Saúde.

RASTREAMENTO

Duas unidades de saúde em Guarapuava, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada no Bairro Batel, a Urgência 24 Horas no Trianon, são consideradas polos de sentinela que devem rastrear semanalmente os casos de gripe que são atendidos. “Essas unidades devem coletar material de 10 pacientes por semana e encaminhar ao laboratório central para análise”, diz a chefe da 5ª regional de Saúde Eliane Dranca. “Essa coleta serve para que possamos analisar a evolução do vírus e já tomar medidas preventivas e subsidiar a vacina para o ano seguinte”, emenda Marlise Pizzatto, da Vigilância Epidemeológica da 5ª Regional. “Vamos começar a fazer essa coleta com regularidade. Às vezes há falta de material”, justifica a enfermeira Daiane Preuss, da Secretaria Municipal de Saúde.

Nos hospitais Santa Tereza e São Vicente, segundo os enfermeiros responsáveis pelo controle de infecções,  Ana Claudia Gomes e Emanoel Severo, respectivamente, a coleta é realizada em todos os pacientes que apresentam sintomas gripais.

DIAGNÓSTICO

Tosse, febre, dores no corpo e de cabeça, fadiga. Estes são alguns sintomas típicas da gripe. Porém, o diganóstico final é de responsabilidade do médico que atende o paciente. De acordo com a 5a Regional de Saúde, não há como assegurar um diagnóstico final sem antes ter o resultado do exame que é realizado pelo Lacen (Laboratório Central do Paraná), a aprtir da coleta e do envio do material. Antes, proém, se há qualquer suspeita de gripe H1N1 a aplicação do Tamiflu, medicamento específico para esses casos, basta para que o paciente melhore e pssa aguardar o resultado laboratorial. "O que pedimos é que o médico que atende o paciente seja mais atencioso e dispense maior atenção na queixa do paciente", diz Eliane Dranca, chefe da 5a regional de Saúde.

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.