22/08/2023
Geral Guarapuava

Em Guarapuava, moradores no entorno de danceteria reclamam de perturbação ao sossego

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Da Redação

Guarapuava – Moradores de um edifício perto de uma das danceterias no Centro de Guarapuava estão sendo vítimas de perturbação do sossego. Até pouco tempo, a algazarra de parte do público que frequenta a boate, e que permanecia em frente ao estabelecimento após o final das festas, era o motivo das reclamações. Porém, desde o último final de semana, o som alto de dentro da boate também está tirando o sono dos vizinhos.

Na última sexta feira (03), moradores do prédio cobraram providências do síndico, José Carlos Mendes.

“Liguei para a Polícia Militar e o gerente da danceteria MUV foi acionado por causa da nossa representação”. Uma audiência foi marcada para o próximo dia 26.

“Houve uma decisão em assembleia do condomínio de que providências seriam tomadas por causa da perturbação”. "Temos videos desde 2015", diz.

De acordo com o síndico, além do som alto após os finais de festas, “cavalos de pau”  e gritos tiram o sossego das pessoas que moram no entorno. Outra observação feita por moradores, é que o Código de Posturas do Município não permite a existência de bares e casas noturnas a cerca de 200 metros de colégios. Muito próximo do local há o Colégio Manoel Ribas. 

“Quando fizemos a boate, foi tudo testado e a nossa preocupação era justamente não deixar vazar nenhum barulho para não incomodar as pessoas. Cumprimos todas as exigências legais”, disse um dos responsáveis pela danceteria à RedeSul de Notícias. A identidade foi preservada a pedido do entrevistado.

“Vamos ter uma festa nesta quinta feira e vamos pedir para o síndico verificar se o som alto continua. Também vamos solicitar a medição do som, porque é a primeira vez que recebemos esse tipo de reclamação e não foi realizada nenhuma alteração no som. Fora da boate, a responsabilidade não é nossa”.

De acordo com o sócio proprietário, a empresa paga alvarás às polícias Civil e Militar e cabe a estas coibir abusos nas ruas durante a madrugada.

“Sabemos que as polícias tem carência de pessoal e de viaturas, o que impede uma fiscalização mais rigorosa. Vamos tomar as providências para que esses problemas sejam resolvidos, pois não queremos perturbar o sossego de ninguém”. 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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