22/08/2023
Brasil Cotidiano Guarapuava

Em Guarapuava, o coletivo Bajuba mapeia a comunidade LGBTQIA+

Esta data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia, e sobre o direito e orgulho de ser quem é

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Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Foto:Reprodução/Pixabay)

Nesta segunda (28), celebra-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia. Portanto, o dia vem sendo pautado por lutas pelos direitos civis.

Em Guarapuava para fortalecer a luta, o Coletivo Bajuba, um ‘braço’ da comunidade LGBTQIA+ da cidade, busca mapear quem integra essa parcela da sociedade.

Entretanto, segundo o artista  Tom Zawa que participa do Bajuba, a data é mais do um dia simbólico da luta pelos direitos.

Hoje a resistência não é só simbólica, mas também na prática é muito importante. Isso porque a gente vê a quantidade de crimes acontecendo todos os dias. Principalmente com as pessoas mais vulneráveis. Ou seja, crianças ou idosos que fazem parte da comunidade, e sofrem vários tipos de crimes.

Entretanto, para Tom, hoje (28), a data também celebra o amor. “Este é um dia também para que a gente se ame, e lembre do nosso brilho interior. Lembre da nossa humanidade e da nossa empatia. Da nossa capacidade de se conectar uns com os outros”.

E para essa conectividade se fortalecer, o coletivo Bajuba está mapeando as pessoas LGBTQIA+ da cidade. E para quem quer participa ou ajudar, basta acessar o link para preencher o formulário.

HISTÓRIA DO DIA 28 DE JUNHO

Até 1966, em Nova York, a comunidade LGBTQIA+ não podia se reunir em locais públicos da cidade, sob o pretexto de que causariam desordem. Além disso, fora do espaço público, as relações privadas entre pessoas do mesmo sexo também eram criminalizadas. Dessa maneira, com a legislação como apoio, era comum a violência de policiais contra membros da comunidade.

Apesar da revogação da lei, no dia 28 de junho de 1969, durante uma abordagem policial no bar Stonewall Inn, um espaço que recebia o público LGBTQIA+, despertou a revolta das pessoas presentes, quando agentes tentaram prender 13 pessoas no local.

Nos dias seguintes do ocorrido, uma série de mobilizações reuniu milhares de pessoas em diferentes pontos de Nova York. Um ano depois, uma multidão marchou do bar até o Central Park, na que é considerada a primeira Parada Gay dos Estados Unidos. Dessa forma, consagrou o dia como o Dia do Orgulho LGBTQIA+.

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Cristina Esteche

Jornalista

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