Foto: Javier Soriano
Por Luiz Carlos Knuppel Jr.
A despedida da Arena das Dunas da Copa do Mundo foi espetacular. O jogo entre Uruguai e Itália teve todos os ingredientes que um bom jogo de futebol precisa. A começar pelas situações da equipes, que brigavam por apenas uma vaga nas oitavas de final.
Dado a importância do jogo, o jogo começou bastante pegado, com muita marcação e um grande número de faltas. Balotelli recebeu cartão amarelo logo aos 21 minutos e a partida teve de ser paralisada em vários momentos devido a jogadores contundidos.
Jogando pelo empate, este tipo de jogo favorecia a Itália que se posicionava melhor no campo de defesa e dificultava a vida dos uruguaios. A seleção sul- americana tentava muito mais na vontade do que na técnica e teve poucas chances de gol.
No segundo tempo a Itália voltou ainda mais recuada com a saída de Balotelli para a entrada de Parolo. O técnico Cesare Prandelli só não contava com a expulsão de Marchisio após entrada forte em Arévalo Rios e foi expulso.
Com um a mais, o Uruguai passou a dominar as ações e conseguiu chegar ao gol aos 35 minutos com Godin. O zagueiro artilheiro, que é acostumado a marcar em jogos decisivos, subiu mais alto que a defesa e marcou em escanteio cobrado por Suarez.
Luisito foi personagem em outro lance importante da partida, assim como fez em um jogo do Liverpool (Ing) o atacante tascou uma mordida no defensor italiano e gerou revolta por parte dos italianos. O arbitro não viu a agressão do uruguaio e nem cartão amarelo levou.
Ao final do jogo até o goleiro Buffon foi para o ataque italiano, mas quem foi perigoso realmente foi o Uruguai em contra-ataques.