Em sabatina, Cesar Filho elogia Simone Tebet e despreza Lula

Cesar Filho, ex-prefeito de Guarapuava (Foto: Reprodução/Youtube)

O ex-prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (PSDB) abriu nesta segunda (30), às 10h, a série de sabatinas com os pré-candidatos ao Governo do Paraná. As entrevistas estão sendo promovidas pela Folha e pelo UOL. Assim, durante uma hora, Cesar Filho respondeu perguntas dos jornalistas Kennedy Alencar, Ana Kuiz Albuquerque (Folha) e Alberto Bombig (Uol).

De acordo com o Uol, outras três sabatinas ocorrerão em seguida. Conforme a programação, nesta quarta (1°) quem solta a voz é o ex-governador e ex-senador Roberto Requião (PT), na quinta (2), às 10h será a vez do atual governador do estado, Ratinho Jr. (PSD). O deputado federal Filipe Barros (PL), falará na sexta (3), às 10h.

Com o ‘tucano’ João Doria fora do jogo eleitoral, Cesar Filho, elogiou a emedebista Simone Tebet. Para o guarapuavano, Simone é um boa opção para a terceira via. “É uma mulher experiente, já passou pelo Executivo com grande competência. Tem feito um bom mandato como senadora e representa as mulheres de uma forma muito digna”. No entanto, diz que um possível apoio do PSDB  à pré-candidata depende do MDB paranaense.

Em relação ao ex-juiz Sergio Moro, ex-Podemos assim como ele [Cesar Filho], o ex-prefeito classificou a atuação na Lava Jato como sendo “desastrosa”. Disse também que “jamais trocaria o domicílio eleitoral”. Moro hoje concorre por São Paulo e não mais pelo Paraná.

“SEMPRE COMBATI O PT”

Como vem ocorrendo desde o dia seguinte ao anúncio da pré-candidatura ao Governo do Paraná, Cesar Filho não poupou críticas ao governador Ratinho Junior. Numa das abordagens, ele citou o entrave com o funcionalismo público estadual. “O governador Ratinho propôs uma reposição de 3% de inflação ao salário dos servidores públicos do estado, frente a uma defasagem de 30%”.

Quando questionado sobre o cenário federal, ele considerou um eventual governo Lula mais danoso de que um novo mandato de Bolsonaro. “Sempre combati o PT. No palanque do Lula eu jamais estarei”. Entretanto, ele não assume apoio a Bolsonaro, mas aposta ainda numa terceira via.

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