Em tom de despedida, Brigadeiro revela não ter magoas do CAD

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Na ultima quinta feira (11), o anúncio da contratação de Baiano para o comando técnico do CAD, colocou fim ao ciclo de Brigadeiro como o comandante da equipe guarapuavana. Em entrevista a Rede Sul de Notícias, o treinador, que permaneceu um ano e quatro meses no clube, abriu seu coração e contou os bastidores de sua saída.

Quatro dias depois do anuncio, Brigadeiro ainda respira o Deportivo, e o grande tempo como treinador e jogador da equipe parecem ainda não ter saído do capitão do Paranaense de 2010. Durante o treino desta segunda feira (15), Brigadeiro era um dos poucos que acompanharam o treino físico dos jogadores no Ginásio Joaquim Prestes. Sobre a possibilidade de permanecer na comissão técnica do Deportivo, como auxiliar técnico de Baiano, Brigadeiro adotou um discurso cauteloso e afirmou que ainda estuda as propostas feitas pela diretoria, mas que deseja permanecer na carreira de técnico. “Ainda estamos analisando, eu tenho outros projetos e uma família fixada em Guarapuava, meu desejo é permanecer aqui, não sei se atuando no futsal, mas quero ficar aqui. Contudo, gostaria também de continuar minha carreira como técnico, mas vamos com calma e ver o que o futuro nos reserva” contou Brigadeiro.

Se Brigadeiro afirma que o futuro ainda esta indefinido, o presidente do CAD, José Valter Liberato, dá como certa a saída do ex treinador da comissão técnica do clube. “Ele não aceitou as propostas, e tem outros projetos para esse ano, infelizmente não prossegue com nós” decretou.

Futuro como técnico

Se o cargo de auxiliar técnico parece não ser realmente o futuro de Brigadeiro, o ex-goleiro afirma que deseja prosseguir sua carreira como técnico de futsal. O que agora atrapalha o goleiro na volta aos bancos de reservas é a situação atual do mercado, segundo Brigadeiro, as equipes não estão contratando no momento, e ele não recebeu nenhuma proposta de trabalho até o momento. “Todas as equipes estão fechadas com algum treinador, não é o momento de troca de técnicos. Só vão ter técnicos novos, aqueles times que não tiverem bons resultados nas próximas rodadas, mas não torço para que isso aconteça”.

Experiência

Outro ponto que pode atrapalhar o treinador em busca de um novo cargo, é a falta de experiência. Antes de ser treinador do CAD, Brigadeiro comandava a equipe somente dentro de quadra, como goleiro. “ Essa foi minha primeira experiência como treinador, nesse período de um ano e quatro meses que permaneci aqui, posso afirmar que foi um tempo de aprendizado, aprendi muito com as vitórias e acertos e até mesmo com as derrotas e com meus erros”. Em sua passagem pelo clube, o técnico alcançou um sexto lugar no Paranaense de 2012.

A saída

Ainda sobre o período em Guarapuava, Brigadeiro contou que não sente magoa nenhuma do clube, e creditou a sua saída ao mau momento vivido pela equipe. “Eu não tenho magoa nenhuma de ninguém aqui, só tenho a agradecer pela chance que eles me deram. Infelizmente meu ciclo terminou”.

Brigadeiro ainda contou que acredita no elenco montado para 2013,e torce para que a equipe de a volta por cima no Paranaense e inicie bem a Liga Nacional. “A equipe tem qualidade, é um time que ataca muito e finaliza muito, infelizmente a bola não tá entrando, é uma fase, é momentâneo, tenho certeza que eles vão conseguir passar por isso. A equipe tem talento e força para passar dessa fase, e já começou a mostrar isso no primeiro jogo com o Baiano” finalizou o ex treinador.

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