Os componentes da equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques do Município de Turvo, realizaram no mês maio, uma visita ao Quilombo Campina dos Morenos, com o objetivo de conhecer melhor a forma de vida das pessoas naquela comunidade e com isso contribuir com a organização e seleção de materiais para uso dos profissionais de educação.
O colégio possui uma equipe com 12 pessoas, sendo educadores e membros dos colegiados escolares, que orientam outros profissionais no cumprimento da lei 10.693/2003, que trata da inserção no dia a dia de conteúdos de História e Cultura Afrobrasileira e Africana e lei 11.645/2008, sobre a História e Cultura Indígena.
O Colégio Edite Cordeiro Marques atende a uma grande diversidade, com alunos quilombolas, indígenas, Faxinalenses, filhos de pequenos agricultores familiares, além dos alunos urbanos.
Comunidade
A comunidade quilombola de Campina dos Morenos ou Ilhas Curitibinha, como atualmente é mais conhecido, fica a aproximadamente 22 km da sede urbana do município de Turvo, com acesso de 6 km por asfalto e 16 km por estrada de terra. A comunidade conta atualmente com 10 famílias e aproximadamente 66 pessoas, sendo que permanecem na comunidade os habitantes de mais idade, pois os mais novos estão saindo para as cidades em busca de outras oportunidades de vida.
A denominação “Ilhas Curitibinha”, foi dada pelo Padre João Adolfo Barendze, que trabalhou no Distrito de Turvo nos anos 1970 e 80 e incentivador dos moradores a construírem uma capela e uma escola. Sua intenção com a mudança de nome era elevar a auto-estima das pessoas.