Empresário cria composto utilizando lixo do lixo

Da Redação

Guarapuava – A criatividade, o talento, o cuidado com o meio ambiente e a necessidade de gerar renda resultaram em uma indústria de transformação do lixo que não serve para reciclar. São postes para varais, bancos, mesas, pergolado, estrutura para balanços, bancos, banquetas, palanques, cachepôs, trapiches flutuantes, decks e outros produtos antiderrapantes que não detem a umidade, não apodrecem, aceitam pintura e mais: com preços acessíveis.

Localizada na Rua Mary Thompson Milazzo, 1200 – em frente à BR 277, em Guarapuava, a Replastic, reaproveita o lixo que é descartado do próprio lixo. Ou seja, tudo o que não serve para reciclagem se torna composto plástico. A tecnologia foi desenvolvida pelo microempresário Hermann Utri. “Eu construí as duas máquinas, cuja tecnologia própria, utiliza resíduos de plásticos de diferentes tipos, que não poderiam ser processados pelo método comum de reciclagem”.

Dona Clarice, esposa de Hermann, é quem administra a Replastik. Ela e o esposo falam com orgulho do produto com o qual trabalham. “O nosso composto prolonga a vida útil dos materiais que produzimos, e, principalmente, retiram toneladas de lixo que poluíram o meio ambiente e ainda substitui a madeira”, diz Clarice.

Em busca de novas opções para o mercado, Hermann criou um produto que acabou com o problema do escoamento de águas em travessias elevadas de Guarapuava. “Criei um condutor para o escoamento de água, com custo menor e mais eficiente do que o ferro, mais compatível com o asfalto, não enferruja e não quebra”, diz Hermann.

Os produtos ainda não estão sendo colocados no mercado – apenas por encomenda e vendas no varejo na própria empresa. “Precisamos de incentivos fiscais para que os microempresários possam expandir seus empreendimentos”, observa Hermann.

SERVIÇO

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