Um conjunto de mais de 40 lojas de vários segmentos, edifícios, casas, academias, praças, ruas. Estes elementos dão ‘vida’ ao espaço urbano. E para ‘humanizar’ a rua 17 de Julho, um empresário de Guarapuava, teve a iniciativa de traçar um perfil da rua. De acordo com Fabio Peterlini, a ideia inicial era buscar melhorias. Entretanto, o projeto foi sendo aprimorado e evoluiu da ideia inicial. “Surgiu a parceria do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Campo Real sob a coordenação da professora Iris Parada Souza”.
Conforme Peterlini, o projeto de extensão ‘Revitaliza Guarapuava’ é um piloto. A partir de pesquisas e estudos desenvolvidos pelo curso, o projeto alia mobilidade, acessibilidade, paisagismo e desenho urbano. Tudo foi pensado a partir de uma proposta que privilegia as pessoas, o pedestre. Entretanto, de forma que beneficie também o comércio existente nos dois lados da rua.
REVITALIZAÇÃO
De acordo com o projeto, a revitalização começa na rua Salvador Renna, na Unicentro, no bairro Santa Cruz e segue até a rua Brigadeiro Rocha, ali perto do Guarapuava Esporte Clube. Embora a prioridade seja a continuidade da mão dupla, o espaço segue os moldes de um ‘calçadão’.
Conforme o empresário, as calçadas serão em paver, iluminação em LED, pinturas de faixas. As placas de sinalização com nomes de ruas orientarão as pessoas. Ali, na esquina do Colégio Assunção, no bairro Trianon, haverá uma lombada elevada. Já na esquina entre a 17 de Julho e a rua Vicente Machado, há a previsão de um semáforo.
Conforme o projeto, o paisagismo dará um visual especial ao espaço, atraindo as pessoas. Assim sendo, a ideia é criar conexões com outros bairros, oferecendo segurança, preservação do meio ambiente. Além de fortalecer o comércio local, entre outros objetivos.
ADEQUAÇÃO TÉCNICA
Conforme o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Paulo Dirceu Rosa, o projeto já apresentado à Prefeitura, encontra-se em análise. “Nessa quarta (15) fizemos uma reunião com a equipe técnica. Agora vamos adaptar tecnicamente. Depois vamos correr atrás de emendas parlamentares para colocá-lo em execução”. De acordo com o secretário, os alunos envolvidos no projeto fazem o orçamento para então quantificar o custo da obra.
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