Cristina Esteche
Eles podem ser telefonistas, massagistas, trabalhar em áreas administrativas e outras outros setores do mercado de trabalho. Os cegos, porém, embora muitos possuam qualificação profissional, estão à margem da população produtiva, porque as empresas não estão adaptadas para as necessidades especiais.
De acordo com o presidente da Associação dos Deficientes Visuais (Apadevi), Renilson Kluber, o empregador não se preocupa em investir na adaptação de equipamentos, em programas especiais para computadores, enrte outros fatores. “O cego não possui oportunidade de trabalho por esses motivos e acaba ficando à margem”. Segundo Renilson, a Apadevi oferece cursos de qualificação profissional para os usuários da entidade. “As vagas da Agência do Trabalhador acabam sendo ocupadas por pessoas de baixa visão”.
Em 2015, dos 130 usuários da Apadevi, apenas 10 estão trabalhando.
A Rede Sul de Notícias tentou contato com a Associação dos Deficientes Físicos de Guarapuava, mas o telefone da sede tocou até cair no fax.