Enquanto a duplicação não acontece, mais vidas vão sendo interrompidas

Nos deparamos neste sábado com mais um acidente na BR 277 e mais três mortes. São tantos e tantas que sinto ter os dedos manchados de sangue, o mesmo que marca o asfalto da rodovia.

Assim como essa, outras  pautas tratanto da duplicação da BR 277 já foram e vem sendo cumpridas há anos e anos. Já perdi as contas de quantas reuniões já participei e de quantas matérias já escrevi tratando desse tema. Mas sei que foram bem menos que as noticias tristes que trazem em suas linhas as mortes de jovens, de crianças, de adultos, de idosos, que acontecem sem parar nessa e em outras rodovias, enquanto governo e concessionárias discutem, discutem, mas não chegam a lugar algum.

Da audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Guarapuava há mais de dois anos até agora nenhum resultado concreto, a não ser novas promessas de duplicação. Aliás, obra que vem sendo executada em trechos dessa mesma rodovia, mas que ainda não chegou nem perto daqui.

O governador Beto Richa assegurou que a duplicação entre Guarapuava e a localidade de Relógio será realizada em 2014. Em se tratando de um ano político e da palavra empenhada pelo governador, vamos dar um voto de confiança, vamos esperar mais um pouco. O que sinto é que até lá mais acidentes acontecerão, mais vidas serão interrompidas.

Sei muito bem que essa obra não vai acabar com os acidentes, pois estes dependem da conscientização dos motoristas em seguir à risca as normas de trânsito, mas que ajudam a reduzir, ajudam!