22/08/2023
Economia

Entidade reclama da falta de apoio para feirinha de artesanato

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A Associação de Micro e Pequenos Empreendedores de Guarapuava (Ampeg) se ressente com a falta de apoio oficial. Criada em 2001 a presidida por Luci Aparecida Wrobel, um projeto que teve como embrião o programa Bairros em Ação na primeira gestão do ex-prefeito Vitor Hugo Burko, a entidade conta com apenas oito associados, mas já teve muito mais. “A falta de apoio acabou afastando os associados", disse à REDE SUL DE NOTÍCIAS. De acordo com Luci, a entidade é limitada apenas a atividades artesanais, cujo trabalho é exposto na feirinha no Calçadão da Rua XV de Novembro, aos sábados. A rua Marechal Floriano Peixoto, esquina com a XV de Novembro, é o divisor com as outras barracas de artesanato pertencentes à Casa do Artesão.
“Nós não temos local apropriado para expor os produtos que incluem gastronomia, não temos barracas personalizadas, pois cada artesão tem que comprar a sua. Enquanto isso, a outra associação possui uma casa cujo aluguel é pago pela Prefeitura”, aponta Luci.

Segundo a presidente, o número de associados cresce nos últimos meses do ano com a intenção, simplesmente, de participar da Feirinha de Natal que é implantada junto à Casa do Papai Noel. “Depois disso, desaparecem”, diz.

A Ampeg cobra uma taxa mensal de R$ 5 de cada associado. O dinheiro arrecadado é para pagar o contador. “Temos firma constituída, tudo em ordem”, afirma a presidente.
Muitos dos artesãos também participam da Feira Agroecológica realizada pela Unicentro, às terças e quintas feiras, pela manhã, em frente ao campus Santa Cruz e no Cedeteg, respectivamente.

De acordo com Luci, a diferença da Ampeg com a Casa do Artesão é que a entidade aceita que um mesmo artesão produza peças iguais, enquanto a outra exige que cada participante faça produto diferente do outro.

Cristina Esteche

Jornalista

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