Entidades organizadas se dizem frustradas com sessão

Os representantes das entidades organizadas que participaram da sessão de hoje (31) na Câmara de Vereadores de Guarapuava se mostraram indignados com o resultado da reunião. Apesar das manifestações do SISPPMUG, que exibia faixa e pedia o afastamento imediato do presidente da Câmara, Admir Strechar, preso desde a última terça-feira (25), e dos narizes de palhaço exibidos pelos integrantes do Sindicato dos Bancários, os vereadores defenderam que a decisão do afastamento deve ser judicial, e não político.

Inaceitável

De acordo com Luiz Carlos, do Observatório Social, “em se tratando dos últimos dias, do escândalo todo, hoje o plenário ficou devendo uma resposta ao povo de Guarapuava. É uma vergonha o que presenciamos na Câmara de Vereadores de Guarapuava”.

Já o presidente do Sindicato dos Bancários, Eloi Myshka, disse que os vereadores frustraram a população guarapuavana. “Temos que continuar participando e insistindo que as devidas medidas sejam adotadas. A pressão popular tem que continuar. Nossa decepção é que nenhum vereador sequer apresentou a proposta de CPI ou afastamento ou outra medida. Todos eles se isentaram e definitivamente lavaram as mãos, passando a responsabilidade ao Judiciário. Nossa frustração é no sentido da falta de interesse dos próprios vereadores”, enfatiza Eloi.

Vereadores

A vereadora Maria José Ribas (PSDB) defende que os investigados pelo Ministério Público peçam afastamento. “O afastamento é a melhor medida enquanto as investigações são feitas”, disse a vereadora. Já seu companheiro de trabalho, o vereador Lizandro Martins, o Magrão, fala que é a favor do afastamento do presidente da Casa, porém os investigados deveriam permanecer nos cargos, pois não se sabe a denúncia em si.