Escolta garante reabastecimento de alguns postos de Guarapuava

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) segue a busca pela normalização da oferta de combustível em Guarapuava. De acordo com o Adriano Rosetti, diretor regional do Sindicombustíveis na cidade, nesse momento (11h52), a entidade trabalha no sentido de busca, por meio de liberação judicial, à escolta para a distribuição dos combustível retidos nas bases distribuidoras das redes Petrobrás, Shell e Ipiranga. O intuito da escolta é possibilitar a distribuição nos 12 postos conveniados de Guarapuava, para venda à população em geral, em todos os estabelecimentos simultaneamente. Em alguns postos da cidade, já há filas quilométricas próximo aos estabelecimentos.

Escolta de combustível em um posto na Saldanha Marinho (Foto: Gilson Cézar de Oliveira/Divulgação)

De acordo com Adriano, a expectativa é que essa venda ocorra até o final do dia. “Sabemos que se abrirmos posto a posto para essa comercialização além das grandes filas, haverá muito tumulto para à população. Por isso, queremos abrir todos os postos no mesmo horário, para que as vendas fluam com o menor índice de desordem possível”.

ESCOLTA

Em contato com a Polícia Militar de Guarapuava e a equipe do Corpo de bombeiros, a redação do Portal RSN foi informada sobre a escolta de caminhões de combustíveis para postos de todas as bandeiras da cidade, na manhã desta terça feira (29). A ação consiste na distribuição apenas à veículos que prestam serviços essenciais à comunidade, como viaturas, ambulâncias e carros oficiais do Estado e do Município.

Segundo o Major Arlisson Sanches, do Corpo de Bombeiros, que coordena as atividades em Guarapuava, esse trabalho de escolta resulta de uma ação conjunta entre 5º Subgrupamento de Bombeiros Independente de Guarapuava, a defesa civil e a Polícia Militar, iniciada a partir da determinação da governadora Cida Borghetti, na última segunda feira (28). As escoltas atendem à toda a região de Guarapuava, incluindo os municípios de Pitanga, Prudentópolis e Laranjeiras do Sul. Ainda de acordo com informações repassadas pelo Major Sanches, a PM atua como apoio à defesa civil, com quatro viaturas e um oficial comandante. Além disso, veículos do Corpo de Bombeiro e da defesa civil integram as ações.

O fornecimento de combustível para à população em geral, segundo Sanches, deve ocorrer apenas no momento em que a necessidade dos veículos emergenciais for suprimida. “Somente o excedente será aberto a população”, informou. A orientação do Major é que os serviços que necessitem, devem agendar escoltas com a defesa civil de Guarapuava.

Segundo informações obtidas pelo Portal RSN, no entanto, a equipe da PM e do Corpo de Bombeiros trabalha apenas até a entrega dos combustíveis nos postos, não permanecem fiscalizando, de fato, se os estabelecimentos vão cumprir a determinação de distribuir apenas para serviços essenciais.

Ainda não há informações confirmadas sobre quais são esses postos e quantos litros de combustíveis estão sendo fornecidos. Conforme informado ainda ontem pelo diretor regional do Sindicombustíveis, Adriano Rosetti, alguns postos conseguem furar os bloqueios da paralisação e fornecerem por curtos períodos, a comercialização à população. No entanto, não há mapeamento ou informações sobre quais postos são esses.

FORNECIMENTO DE GÁS

Em Guarapuava, a distribuidora Álvaro Gás, localizada na rua Tiradentes, 1793, região central de Guarapuava possui estoque para comercialização. Em informação repassada ao Portal RSN, o montante tem previsão de duração até as 13h desta terça feira (29). Por ocasião da grande demanda, a distribuidora está concentrando os botijões apenas nesse estabelecimento, não repassando ainda à outros pontos de revenda da cidade.

NO ESTADO

Entre às 14h e 0h de ontem (28), 133 caminhões tanques foram abastecidos com 14, 7 milhões de litros de combustível, entregues, em sua maioria, na região metropolitana de Curitiba. Nesta terça feira (29), entre 0h e às 10h, outros 45 caminhões tanques foram carregados, e seguiram com escoltas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), guardas municipais e Polícia Militar, também na capital paranaense e na região metropolitana.