O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) começou a utilizar com mais regularidade a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things). Dessa forma instalará até o fim de 2021, 50 estações hidrometeorológicas com dois sensores inteligentes diferentes: um para nível de água e outro para nível de chuva.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a ideia é modernizar e ampliar a rede de cerca de 300 estações que coleta os dados da natureza. Além disso, aumentar a qualidade de transmissão em tempo real à sua central de operações.
O projeto ocorre no contexto de mudança do cenário tecnológico por meio da Inteligência Artificial, que viabiliza a conectividade digital entre dispositivos e objetos de modo a maximizar a eficácia. Um exemplo de melhoria é o alerta de evento meteorológico severo.
RUPTURA TECNOLÓGICA
Assim, o sensor poderá indicar com mais precisão as áreas suscetíveis a tempestade, um alagamento, descargas atmosféricas ou uma ressaca, disparando sirenes localizadas. Conforme o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, uma ruptura tecnológica impactará fortemente a maneira como a natureza será analisada e protegida.
“Com o monitoramento ambiental inteligente e o massivo volume de informações obtidas, o próprio ambiente – uma bacia ou floresta – se torna inteligente e poderá nos contar o que acontece, nos alertar de problemas e indicar antecipadamente o curso de ações para sua proteção”.
O projeto da modernização de 50 estações hidrometeorológicas, no entanto, usa como base os resultados de um projeto-piloto de monitoramento inteligente da água feito na barragem localizada no rio Teles Pires, no Mato Grosso. Nesse estado, cinco estações IoT monitoram temperatura da água, condutividade, turbidez, oxigênio dissolvido e total de gases, entre outras variáveis, com transmissão dos dados a cada minuto.
ECONOMICIDADE
Conforme informações, o novo processo tem uma relação custo-benefício muito vantajosa, favorecendo a economicidade. O custo dos equipamentos baseados em sistemas IoT fica em torno de um décimo do processo tradicional. Por sua vez, o banco de dados (Big Data) aumenta de forma exponencial a quantidade e a qualidade, com armazenamento em nuvem.
A inovação favorece o desenvolvimento de produtos com aplicações específicas, ampliando a gama de serviços prestados pelo Simepar à sociedade e aos clientes. Por fim, entre os setores a serem beneficiados estão a construção civil, refinarias, energia elétrica e meio ambiente. Além disso, agronegócio, produção de eventos, pesquisa científica, defesa civil e gestão pública municipal de cidades inteligentes (smart cities) de modo geral.
Leia outras notícias no Portal RSN.