22/08/2023


Cotidiano Paraná

Estações automáticas inteligentes vão monitorar qualidade das águas

O Simepar instalará 50 estações automáticas inteligentes. A ideia é modernizar e ampliar a rede de cerca de 300 estações

news_interna_IoT__Marcelo_Aurelio_Dombek

O Simepar instalará 50 estações automáticas inteligentes. A ideia é modernizar e ampliar a rede de cerca de 300 estações (Foto: Marcelo Aurélio Dombek)

O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) começou a utilizar com mais regularidade a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things). Dessa forma instalará até o fim de 2021, 50 estações hidrometeorológicas com dois sensores inteligentes diferentes: um para nível de água e outro para nível de chuva.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a ideia é modernizar e ampliar a rede de cerca de 300 estações que coleta os dados da natureza. Além disso, aumentar a qualidade de transmissão em tempo real à sua central de operações.

O projeto ocorre no contexto de mudança do cenário tecnológico por meio da Inteligência Artificial, que viabiliza a conectividade digital entre dispositivos e objetos de modo a maximizar a eficácia. Um exemplo de melhoria é o alerta de evento meteorológico severo.

RUPTURA TECNOLÓGICA

Assim, o sensor poderá indicar com mais precisão as áreas suscetíveis a tempestade, um alagamento, descargas atmosféricas ou uma ressaca, disparando sirenes localizadas. Conforme o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, uma ruptura tecnológica impactará fortemente a maneira como a natureza será analisada e protegida.

“Com o monitoramento ambiental inteligente e o massivo volume de informações obtidas, o próprio ambiente – uma bacia ou floresta – se torna inteligente e poderá nos contar o que acontece, nos alertar de problemas e indicar antecipadamente o curso de ações para sua proteção”.

O projeto da modernização de 50 estações hidrometeorológicas, no entanto, usa como base os resultados de um projeto-piloto de monitoramento inteligente da água feito na barragem localizada no rio Teles Pires, no Mato Grosso. Nesse estado, cinco estações IoT monitoram temperatura da água, condutividade, turbidez, oxigênio dissolvido e total de gases, entre outras variáveis, com transmissão dos dados a cada minuto.

ECONOMICIDADE

Conforme informações, o novo processo tem uma relação custo-benefício muito vantajosa, favorecendo a economicidade. O custo dos equipamentos baseados em sistemas IoT fica em torno de um décimo do processo tradicional. Por sua vez, o banco de dados (Big Data) aumenta de forma exponencial a quantidade e a qualidade, com armazenamento em nuvem.

A inovação favorece o desenvolvimento de produtos com aplicações específicas, ampliando a gama de serviços prestados pelo Simepar à sociedade e aos clientes. Por fim, entre os setores a serem beneficiados estão a construção civil, refinarias, energia elétrica e meio ambiente. Além disso, agronegócio, produção de eventos, pesquisa científica, defesa civil e gestão pública municipal de cidades inteligentes (smart cities) de modo geral.

Leia outras notícias no Portal RSN.

Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo