Estado e deputados divergem em informação sobre o pedágio no Paraná

Governador aposta na modelagem atual do pedágio (Foto: Divulgação)

O governador Ratinho Junior disse que a modelagem atual do pedágio segue em frente. O anúncio ocorreu após reunião com o ministro do Transportes, Renan Filho, nessa quinta (19), em Brasília. Conforme o governador, ficou certa a liberação do leilão dos primeiros lotes. A proposta prevê um pacote de obras, tarifas mais baixas em relação às praticadas anteriormente e disputa na Bolsa de Valores com o modelo híbrido, com disputa livre de preço e garantia de execução dos investimentos.

“Avançamos bastante na construção da modelagem. O que defendemos é um pedágio com o menor preço, com o leilão ocorrendo na Bolsa de Valores e com obras. E o Ministério dos Transportes também entende que esse é o caminho”. Conforme o governador, ficou combinado que equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística e do Ministério vão tratar dos detalhes técnicos. A expectativa do governador é que a proposta elaborada em 2021 com o Governo Bolsonaro siga em frente.

Entretanto, tão logo houve a divulgação dessa notícia, o deputado Arilson Chioratto (PT), contestou a informação do governo paranaense. Chiorato é presidente da Frente Parlamentar do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná. Conforme ele disse, após conversa com a deputada federal Gleisi Hoffmann, não há acordo selado sobre o pedágio no Paraná. “Gleisi negou qualquer acerto unilateral com o Governo do Paraná. Será uma decisão política do Governo Federal”.

REUNIÃO

De acordo com a presidente nacional do PT, ela tem reunião nesta sexta (20) com o ministro de Transportes, Renan Filho, e com Maurício Muniz, subchefe da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil para discutir o tema.

Segundo o PT, em nota divulgada pelo governo federal, o ministro Renan Filho, adiantou que o esforço é garantir menor preço de tarifa e obras que melhorem a infraestrutura do estado. “Estamos levando em consideração tanto as necessidades econômicas do estado quanto de seus habitantes”.

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