22/08/2023


Comunidade Paraná

Estado inclui mais 18 aldeias indígenas em estudo para Nova Ferroeste

A malha ferroviária vai ampliar a atual Ferroeste entre Guarapuava e Cascavel. A terra indígena Boa Vista, em Nova Laranjeiras também está no plano

O governo do Paraná incluiu mais 18 aldeias indígenas no estudo para a Nova Ferroeste. O estudo é para mensurar os impactos das localidades por onde passará o empreendimento. A malha ferroviária vai ampliar e modernizar a atual Ferroeste entre Guarapuava e Cascavel. A terra indígena Boa Vista, em Nova Laranjeiras também está no plano.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, o novo desenho da Ferroeste vai ligar Maracaju/MS a Paranaguá, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó/SC. Para isso, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) escolheu as aldeias indígenas para estudo após a aprovação pelo órgão federal.

Além disso, o estado já fez estudos parecidos na terra indígenas Rio das Cobras em Nova Laranjeiras, que tem mais de três mil habitantes. Esta segunda etapa é condicionante da anuência da Funai em março de 2023. Conforme as informações, então no roteiro as terras indígenas Boa Vista, em Nova Laranjeiras, Guasú Guavirá, em Guaíra, os acampamentos Pakurity, em Dourados/MS e Tupã Nhe Kretã, em Morretes.

O processo para obtenção da Licença Ambiental está em andamento no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), desde 2021. Por fim, o coordenador do Plano Ferroviário Estadual, Luiz Henrique Fagundes informou que já concluiu levantamentos de possíveis áreas de interesse do patrimônio histórico. Entre elas estão comunidades quilombolas.

“A fauna e flora de áreas impactadas pelo projeto também foram alvo de audiências públicas e visitas técnicas. O que falta agora é fazer esses estudos para finalizar as medidas exigidas para o licenciamento ambiental”.

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