Estado pede celeridade para recuperação da BR-277 e nova concessão

O governo mandou um ofício à União pedindo celeridade na identificação das causas do afundamento na BR-277 e o novo pacote de concessões (Foto: Camila Tonett/Vice-Governadoria)

O governador em exercício Darci Piana mandou um ofício ao Ministério dos Transportes nessa quarta (8). Ele pediu celeridade ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na identificação dos motivos que provocaram o afundamento de pista na BR-277. E ainda na solução do problema. Isso porque, a administração da rodovia federal é de responsabilidade da União.

A principal ligação dos municípios do Estado com o Litoral e o Porto de Paranaguá ficou interrompida na madrugada de ontem (8). Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho onde há fissura, na altura do Km 33, já está liberado em pista simples, uma via sentido capital e outra no sentido Litoral.

O alerta do Estado é uma preocupação diante da necessidade de escoamento de cerca de 20,89 milhões de toneladas de soja. As informações são do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

CONCESSÕES

Além disso, o ofício pede celeridade ao Ministério no novo pacote de concessões de pedágio, em construção desde 2019. As partes envolvidas no processo entenderam que a concessão por menor tarifa, sem outorga e com uma grande quantidade de obras é a melhor.

No formato definido, estão previstos recursos públicos de mais de R$ 50 bilhões em obras de duplicações. Incluindo contornos e viadutos, além de manutenção das rodovias, pelos próximos 30 anos. Além disso, o lote 2 contempla o trecho da BR-277 na Serra do Mar, já recebeu o aval do Tribunal de Contas da União.

Conforme o ofício encaminhado ao ministro Renan Filho, o Governo do Estado destacou a importância de dar resposta à demanda.

A cessão da rodovia à iniciativa privada, construída em comum acordo entre o Governo do Paraná, Assembleia Legislativa do Estado, a sociedade civil organizada e o próprio Ministério, prevê investimentos em obras estruturantes em um curto período, evitando que incidentes como o que ocorre neste momento se tornem rotina. O Paraná e o Brasil não podem ter impedimento no caminho de progresso.

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