22/08/2023
Agronegócio Guarapuava

Estudantes de três escolas municipais visitam a Expogua

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Da Redação com Naiara Persegona

Guarapuava – A tarde desta sexta feira (05), primeiro dia da Exposição-Feira Agropecuária e Industrial de Guarapuava (Expogua) recebeu mais de 400 crianças de algumas escolas municipais de Guarapuava. São alunos da Dalila Haenisch Teixeira, Dionísio Kloster Sampaio e Irene Guimarães Pupo, que participaram de uma programação cultural e gastronômica no Parque Lacerda Werneck.

A visita começou com a demonstração de ordenha de leite para as crianças. Em seguida, os estudantes assistiram a apresentações do coral e do teatro da Casa da Cultura de Guarapuava. Para finalizar, os estudantes puderam fazer degustação de leite e produtos derivados.

A ideia do evento surgiu a partir de uma comissão de bovinocultura de leite, que teve como objetivo mostrar um pouco do universo agropecuário para as crianças, inclusive, até mesmo a apresentação teatral foi com temas relacionados a agricultura e pecuária. Niura Bastos, uma das organizadoras, conta como foi a experiência de receber os estudantes no parque. “Vocês precisavam ver a hora que eles chegaram, ficaram de boca aberta, porque geralmente quando tem algum evento, as pessoas escolhem crianças do centro, por conta da disponibilidade de ônibus. E a gente, com a ajuda da Pérola do Oeste e da Guarios, conseguiu trazer as crianças, porque se não eles provavelmente não visitariam a Expogua”, comenta.

Era só reparar o olhar de curiosidade das crianças para perceber que a iniciativa deu certo. Uma delas era a estudante Thaline Aparecida de Souza, 10 anos, da Escola Municipal Irene Guimarães Pupo. “Eu to achando muito legal, porque eu to fazendo muitas coisas diferentes hoje, assistindo apresentações legais. Muito diferente de tudo”, conta.

A diretora da Escola Municipal Dalila Haenisch Teixeira, Jucimara de Lima, também aprovou a parceria entre a Sociedade Rural e as escolas. Para ela, atividades como essa, estimulam o raciocínio e o desenvolvimento das crianças. “É fantástica essa alegria deles. É contagiante. São crianças carentes, crianças que moram na periferia, então essas atividades são novidade para eles. É uma forma pedagógica de estarmos trabalhando com eles, porque a criança também aprende com isso, isso é lúdico pra criança”, explica.

Cristina Esteche

Jornalista

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