22/08/2023
Paraná Política

“Eu sei de onde vim e porque eu luto”, diz Dr Antenor

Candidato a deputado estadual tem sua origem política nos movimentos sindicais e sociais

antenor

Dr Antenor no Assentamento Bananas (Foto: Divulgação)

A população no centro do Estado, como alvo principal de políticas públicas, com a geração de empregos, melhorias no Sistema Único de Saúde, apoio à agroindustrialização de produtos orgânicos, à cultura e ao turismo, além da defesa “intransigente” da educação. Estes são os pontos centrais defendidos pelo candidato a deputado estadual Antenor Gomes de Lima, o Dr. Antenor (PT). Segundo o candidato, o povo brasileiro está sofrendo com medidas tomadas por Michel Temer e que precisam ser revertidas. “Eu sei de onde vim e porque eu luto”, disse.

Oriundo dos movimentos sindicais e sociais em Guarapuava e estendendo essa participação a municípios da região, o médico, que tem uma história de luta há mais de duas décadas, “amarra” as suas propostas num contexto de integração regional, não apenas sob a ótica do desenvolvimento do agronegócio, mas também em outras atividades onde o candidato entende que Guarapuava possui potencial para ser polo a partir da valorização das pequenas propriedades rurais. “Entre estas, destaco a agroecologia. O Paraná possui 227 faxinais que, por falta de apoio, encontram-se na invisibilidade, embora a região seja muito rica nesse contexto”. De acordo com Dr. Antenor, são agroindústrias que produzem alimentos livres de veneno. “Temos uma camada de consumidores que não querem mais dar comida com veneno aos seus filhos, mas, no entanto, não defendem os pequenos agricultores, a produção do MST e como tenho um vínculo muito profundo com essas comunidades, não apenas em época de eleição, sei qual é esse potencial”.

Outros setores destacados pelo candidato e que merecerão especial atenção, caso seja eleito, é a cultura e o turismo rural.

Segundo Dr. Antenor, Guarapuava e região serão colocadas no mapa do Paraná como merecem. “Guarapuava, Santa Maria, Pitanga, Palmital, Prudentópolis e outros municípios possuem belezas naturais que precisam ser mostradas e exploradas para gerar emprego e renda, com a atração de turistas, com a comercialização de produtos, gerando pousadas, movimentando hotéis, implantando o sistema airbnb – que é hospedagem em casas de famílias”.

A questão cultural, que também o move há anos, é outra proposta defendida por Dr. Antenor. “Temos trabalhado com a produção de documentários, com cinema, com música e pelos talentos que temos ao nosso redor, aqui e nos municípios vizinhos, também podemos nos transformar num polo cultural, ocupando crianças, jovens, adultos e, principalmente, idosos. Precisamos falar ao Brasil sobre nossa realidade, sobre o resgate da cultura popular”.

Como médico, Dr. Antenor coloca a saúde como ponto primordial nas suas propostas. “O nosso povo está muito sofrido, abandonado, principalmente depois da PEC da Morte do Temer [Emenda Constitucional 95 que, além de reduzir os recursos para a saúde e a educação, faz faltar  dinheiro para apoiar a agricultura familiar, responsável por 70% da comida que chega à mesa dos brasileiros, para a construção de moradias populares e até para programas de combate à violência contra a mulher”. Segundo Dr. Antenor, é preciso rever o Sistema Único de Saúde (SUS), as especialidades, a distribuição de medicamentos.

Com origem no movimento sindicalista, a quem disse ter “muito apreço”, a educação merecerá também especial atenção do deputado, se eleito for. “Farei uma defesa intransigente à melhoria da educação, começando pelos salários dos professores”.

O candidato pede o apoio do eleitor de Guarapuava e região para a chapa composta por Fernando Haddad (presidente), Dr. Rosinha (governador), Miriam (senadora). “Precisamos colocar Haddad na presidência do país para que o nosso povo volte a ser valorizado. Temos hoje 14 milhões de desempregados e cinco milhões já desistiram de procurar emprego. Somente Haddad governará também para os mais pobres. Sei que enfrentamos o movimento dos ´de sempre´ que desde 89 nos acusam, sei que enfrentamos grandes conglomerados de comunicação, com mentiras, preconceito, mas eu sei de onde vim e porque eu luto”, finalizou.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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