O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, já chegou à superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ele será ouvido nesta quinta (18) em inquérito apura um suposto esquema de fraude nos cartões de vacina contra a covid-19. Os registros teriam beneficiado o então presidente Bolsonaro e a filha, além de Cid e familiares.
Cid, preso desde o dia 3 de maio, é um dos alvos de uma operação da PF que também fez buscas na residência de Bolsonaro. Conforme investigadores, houve inserção no sistema do Ministério da Saúde, de forma irregular, da informação falsa de que Bolsonaro e a filha haviam tomado doses da vacina.
Dessa forma, o ex-presidente, Cid e outras pessoas próximas passam por investigação pela suposta inclusão dos dados. De acordo com a PF, eles teriam baixado os comprovantes de que tomaram a vacina, pelo aplicativo ConecteSus, com base nas informações falsas.
Logo depois, houve exclusão do registro das vacinas do ConecteSus. Tudo isso aconteceu no fim de dezembro, poucos dias antes de Bolsonaro, a filha e pessoas próximas viajarem para os Estados Unidos. A PF acredita que houve inserção das informações para facilitar a entrada no país.
Em depoimento na terça (16), Bolsonaro negou ter conhecimento de qualquer participação de Cid no esquema. Também negou ter orientado ou ordenado a fraude nos registros de vacinação.
(*Com informações do Portal G1)
Leia outras notícias no Portal RSN.