O assassinato do líder do MST, Ênio Pasqualin em Rio Bonito do Iguaçu alterou os ânimos no município. De acordo com o prefeito Ademir ‘Gaúcho’ Fagundes, ele encaminhou ofício pedindo reforço policial durante o período eleitoral. Conforme o prefeito, o documento encontra-se com o chefe da Casa Civil, Guto Silva. Ele pede também que o crime ocorrido na noite de sábado (24) no Assentamento Ireno Alves dos Santos seja elucidado. Assim, para que isso ocorra o prefeito solicita também equipe policial especializada no município.
A execução a tiros de Ênio Pasqualin ganha repercussão nacional. Tanto o MST quanto o PT nacional cobram a investigação e prisão dos envolvidos. O assassinato ocorreu por volta das 22h30 de sábado (24). Porém, antes, o líder sem-terra foi sequestrado.
De acordo com a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffman, há tempo a violência no campo é realidade no Paraná. “Com a eleição de Bolsonaro e Ratinho Jr as coisas só pioraram (…) As ameaças de despejo são frequentes na Justiça e contra a vida de militantes, por parte de fazendeiros”. Conforme a senadora, o governo do PR “tem obrigação de manifestar sobre o crime, apurá-lo e garantir segurança aos militantes da Reforma Agrária”, advertiu em redes sociais.
CRIOU RAÍZES NO ASSENTAMENTO
MPF ACOMPANHA INVESTIGAÇÃO
Contudo, nesta segunda (26), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou o Procedimento Administrativo de Acompanhamento. O documento de nº 01/2020 monitora as investigações sobre o caso. Dessa maneira, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão abriu o documento “considerando o papel de acompanhamento e enfrentamento de de denúncias de violências, perseguições. E outras formas que configurem ação arbitrária, no campo contra lideranças de movimentos sociais”.
“Visando proteger e dar garantias ao direito à vida, à segurança, à dignidade da pessoa humana. À moradia, à liberdade de reunião e manifestação, à liberdade de expressão, à liberdade de associação e à função social da propriedade.”
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