22/08/2023


A exemplo do PR, Guarapuava fecha janeiro com saldo positivo

Município registrou mais contratações do que demissões de empregos

CONSTRU_CIVIL

Construção civil continua gerando empregos (Foto: Divulgação)

 

Guarapuava criou 1.701 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, e demitiu 1.215 trabalhadores nos mais diversos segmentos da economia. O percentual desse cenário é de 58,33% contra 41,6%, mostrando que o município fechou o mês com saldo positivo, de acordo com os índices divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta feira (02). No mesmo período de 2017, o município teve baixa de 47,22% contra 52,78% de admissões.

No Paraná, que segue em ritmo de desenvolvimento, Estado teve o quarto maior saldo entre admissões e demissões entre os estados, atrás apenas de São Paulo (20.278), Rio Grande do Sul (17.769) e Santa Catarina (17.348). No total, o Brasil registrou a geração de 77.822 vagas no primeiro mês do ano.

A Região Metropolitana de Curitiba foi a que mais criou vagas no País em janeiro, com 5.258 empregos, à frente da região de São Paulo (5.047) e Belo Horizonte (3.149). Entre os municípios de grande porte, além de Curitiba (3.582), que liderou o ranking estadual e ficou em segundo no Brasil entre as capitais, destaques para Maringá (658) e Cascavel (568).

Em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos no Paraná, com saldo de 5.474, quase empatada com os serviços (5.438). A novidade foi a retomada das contratações da construção civil, com 1.389 vagas. A agropecuária gerou saldo de 300 vagas, administração pública (43) e extrativa mineral (-1). O comércio cortou 1.161 postos de emprego, mas o desempenho já era esperado devido ao fim dos contratos temporários do final e início do ano, de acordo com Suelen.

Segundo o Caged, as atividades que mais geraram emprego foram as de confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas (699), construção de edifícios (512), fabricação de produtos do fumo (484).

As ocupações que tiveram maior destaque foram as de alimentadores de linhas de produção (2.214), escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (1.807) e ajudantes de obras civis (698).

“Sem dúvida alguma tivemos novamente uma melhora no saldo de empregos do estado. Isso demonstra que o crescimento está se consolidando no Paraná cada vez mais, sendo fruto de um trabalho árduo e contínuo e de decisões acertadas por parte do governador Beto Richa. Estamos trabalhando muito para que o resultado continue assim, positivo e crescente”, afirmou o secretário estadual da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior.

Para a economista Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, do Observatório do Trabalho, ligado à Secretaria do Trabalho, o mercado de trabalho iniciou o ano com o pé direito. “Devemos ter um primeiro semestre muito bom para o mercado de trabalho, influenciado pela safra agrícola e pelo crescimento da geração de vagas na indústria de transformação e serviços”, disse.

Cristina Esteche

Jornalista

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