22/08/2023
Segurança

Falta de teste do bafômetro gera polêmica com acidente em Guarapuava

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Alta velocidade, veículo na contramão, invasão no Foto Estúdio Cipriano, uma colisão e muita polêmica. Esses fatores foram registrados pela Polícia Militar na manhã do último domingo (1°) na esquina entre as ruas Quintino Bocaiuva e Padre Chagas, no centro de Guarapuava, conforme matéria já postada pela Rede Sul de Notícias no dia do fato. As circunstâncias em que a colisão aconteceu geram polêmica e debate nas redes sociais já que a Polícia Militar não fez o teste do bafômetro no condutor do veículo Montana, responsável pelo acidente.

O jovem Guilherme Borazo Silveira dirigia a Montana trafegando na contramão e ultrapassando o sinal vermelho. Acabou batendo contra um Fiat Uno conduzido por Rafael Ferraz, 63 anos, que estava com Jussara Aparecida Goes Ferraz, 51 anos. O casal levava o bolo de aniversário de uma neta quando o veículo, recém saído do acostamento, foi atingido. A Polícia Militar, Departamento de Trânsito não fez o teste do bafômetro, sob a justificativa de que o motorista foi encaminhado para atendimento no Hospital São Vicente assim como a passageira do Uno.  Ainda segundo testemunhas, os ocupantes da Montana estavam com roupas brancas, possivelmente, tendo participado da Festa do Branco que aconteceu no sábado (31).

 “Se alguma testemunha percebeu que os jovens estavam alcoolizados deve fazer uma queixa crime na Delegacia de Polícia para instauração de inquérito”, disse o tenente Dalton à RSN. Entretanto, dirigir em alta velocidade e na contramão é crime. “Alta velocidade é crime grave e na contramão é crime gravíssimo”, disse o tenente. Assim sendo, Guilherme Borazo  Silveira, que dirigia com carteira de habilitação provisória, terá que iniciar o procedimento novamente. “Depois que fizer tudo de novo  terá que esperar mais um ano para ter a carteira definitiva”, disse o policial.

 Com o impacto, a Montana acabou batendo e danificando a parede do Foto Estúdio Cipriano. “Já  mandei arrumar a parede e depois vou atrás de quem fez o estrago para ser ressarcido”, afirmou Cipriano Dalzoto. Numa avaliação preliminar, o prejuízo é de R$ 4 mil.

Cristina Esteche

Jornalista

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