22/08/2023
Cotidiano Paraná Saúde

Faltam só 2% para o fim das obras do Hospital Regional, diz diretor da Sesa

Conforme o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior, a fase agora é de desmobilização da estrutura montada para a covid-19

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Diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior (Foto: Jeferson Ribeiro/RSN)

*Reportagem com vídeo

As obras que faltam para a conclusão do Hospital Regional em Guarapuava seguem sendo executadas. De acordo com o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior, apenas 2% da estrutura precisam ser acabados. No entanto, segundo Nestor, o momento agora é de desativação do atendimento da covid-19. “Com a vacinação estamos no período final da covid-19. E estamos desmobilizando a estrutura”. Nessa quinta (14) apenas cinco pacientes estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital.

Conforme o diretor-geral da Sesa, com essa desmobilização e com a conclusão das obras, será iniciado o atendimento previsto. Assim sendo, o HR passa a ser visto como referência no atendimento a traumas. “Estamos conversando com prefeitos da Região, com o secretário de Saúde para que essa ativação seja de comum acordo. Para que o atendimento reflita naquilo que for mais necessário à população”.

Após esses trâmites haverá a abertura dos primeiros leitos dos 150 leitos previstos na totalidade. “Como não será possível fazer tudo de uma vez, a proposta é fazer por etapas”.

Além da referência regional a traumas, outro viés destina-se ao atendimento materno-infantil. “Já temos a UTI neo-natal, a UTI pediátrica. Isso vem dar uma resposta a esse vazio que a Região tem nessa área”. Um engenheiro e uma arquiteta acompanharam o diretor nessa quinta (14).

CONTRATO DE GESTÃO

Entretanto, o atual contrato com o Hospital Erasto Gaertner se encerra no dia 31 de dezembro deste ano. Conforme disse Nestor ao Portal RSN, já se estudam novas modalidades de contrato para a gestão do HR a partir de janeiro de 2022. De acordo com a previsão, o gasto mensal com o custeio do HR vai girar entre R$ 12 milhões e R$ 14 milhões. Para bancar essa estrutura, o Estado busca dividir a conta com o Ministério da Saúde.

Parte da frente está enferrujada (Foto: Arquivo/Portal RSN)

Por fim, em relação a parte da frente que está se deteriorando a equipe da Sesa diz que a empresa responsável pela obra já está notificada. “A empresa vai tomar as medidas necessárias para sanar o problema”.

*Confira a entrevista em vídeo

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Cristina Esteche

Jornalista

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