“Família é bem maior. É aconchego, é lar, é a escola primeira. Lição de amor e de amar. É a certeza de colo, de ninho pra regressar”. Família é lugar de afeto e segurança, como definiu Bráulio Bessa no poema escrito no início desta reportagem. É dessa perspectiva que Gabriela Caroline Godoy de Lemos Ulchak e Leonardo Ravaneli Chagas compartilham ao definir o que significa família para eles.
Os jovens pais da bebê Isabella de oito meses comemoram nesta segunda (15) o primeiro ‘Dia Internacional das Famílias’ na família constituída por eles. Os dois são engenheiros civis e se dividem nos cuidados da primogênita. Ambos fazem parte de uma nova geração que vive na correria. Se conheceram na faculdade em 2014, se tornaram grandes amigos e depois o sentimento se transformou, então viraram namorados. Após sete anos se casaram quando estavam grávidos de quase seis meses.
Conforme Gabriela, o casal estava nos preparativos para o casamento, já morando juntos há aproximadamente seis meses quando após viajarem para a praia no ano novo descobriram a surpresa. “Muito sonhada, mas nem um pouco esperada naquele momento”.
Fiz o teste, deixei lá no banheiro, sai e falei pra ele pra olharmos juntos. Ao voltar pro banheiro, a surpresa, DOIS RISQUINHOS BEM FORTES… confesso que de primeiro momento fiquei desesperada, chorei muito e levei vários dias para me acostumar com a notícia: estava grávida na adolescência, no auge dos 28 anos [risos]. O Leo só sabia me dizer que estava comigo e que tudo daria certo, mas sabia que ele também estava desesperado.
O Dia Internacional das Famílias comemora a instituição familiar. A data foi definida durante assembleia geral da Organização das Nações (ONU) em 1993. Desde então, sempre há, em várias partes do mundo, conferências e celebrações para discutir e traçar projetos para o futuro da instituição familiar. A decisão da ONU, conforme o Brasil Escola, de escolher um dia para homenagear a família está relacionada com os problemas e transformações que essa ‘célula social’ vem apresentando desde o século XX.
Na verdade, o que está acontecendo é que as configurações familiares vêm apresentando mudanças de perfil. Casamento não está mais ligado a maternidade e paternidade. Na atual perspectiva, não idealizada, surgem novas possibilidades de famílias, além das chamadas tradicionais, as famílias nucleares, constituídas de pai, mãe e filhos.
Há também as famílias mononucleares ou monoparentais que podem vir de produções independentes ou de separações em que há ruptura da relação parental com um dos progenitores. As famílias binucleares, de guarda compartilhada, famílias homoafetivas formadas por casais do mesmo gênero, entre várias outras. Apesar de todas as diferenças entre umas e outras, o que as torna iguais é o amor.
FAMÍLIA JOVEM E MODERNA
Tanto Gabriela quanto Leonardo trabalham, além disso, apesar de serem casados e terem uma filha os dois têm uma vida social paralela a isso. Para isso Gabriela conta que eles buscam conciliar as atividades priorizando um tempo de qualidade com a filha e também somente para o casal. “Nós temos pelo menos um dia na semana em que fazemos a ‘noite da família’, pra fazermos coisas só entre nós três e finais de semana buscamos passear”.
Como somos jovens também precisamos lembrar que além de pais somos indivíduos que tinham uma vida antes dela. Então graças a Deus temos uma rede de apoio para que também possamos tirar um tempinho para o papai e a mamãe saírem.
Mesmo trabalhando, estudando e tentando manter a vida o mais próximo do normal os pais da ‘baby Isa’ tentam dividir ao máximo o tempo para poderem acompanhar cada etapa de desenvolvimento dela. “Priorizamos muito viver cada momento ao lado dela, acompanhar cada nova descoberta com ela”, para que no futuro, ela os vejam amigos, porto seguro e abrigo.
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