Familiares de uma pessoa que morreu, doaram o cadáver à Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). O corpo destina-se às pesquisas na área de saúde. De acordo com a universidade, a iniciativa contribuirá para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa. Além de promover a qualificação dos profissionais de Saúde formados pela Unicentro.
Este foi o primeiro corpo humano doado por familiares à Instituição. Assim, por questões éticas, não há informações sobre o sexo, idade e local de origem do cadáver. Conforme as informações, a doação foi possível pela intervenção do Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres do Paraná (CEDC/PR).
O órgão é vinculado à Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O conselho atua desde o ano de 2009, recebendo os cadáveres doados e destinando-os para as Instituições de Ensino Superior do Paraná.
A agente universitária Odiméia Teixeira, que é uma das representantes da Universidade no CEDC/PR, destacou a importância dessa doação. “O cadáver será utilizado para as atividades didática de ensino e de pesquisas em Anatomia Humana, fundamentais para a formação dos profissionais da área da Saúde”.
DOAÇÃO TAMBÉM PODE SER FEITA EM VIDA
Além de doações de familiares, é também possível a pessoa manifestar em vida o desejo de doar o seu corpo para estudos após seu falecimento. “A doação em vida pode ser feita desde que a pessoa seja maior de 18 anos e que tenha discutido com os familiares”.
Assim o doador deve dirigir-se a um cartório, com duas testemunhas, munidas dos documentos pessoais para fazer uma declaração denominada Termo de Intenção de Doação do Corpo para Fins de Estudo e Pesquisa (acesse aqui o Termo de Intenção).
Entretanto, a doação pós-morte (em caso de morte resultante de causas naturais) é feita pelos familiares. Eles devem entrar em contato com o CEDC/PR, para receber as orientações de como proceder para efetivar a doação.
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