Doze pessoas foram condenadas no âmbito da Operação Quadro Negro. Entre elas estão ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini, e o empresário Eduardo Lopes de Souza, dono da Construtora Valor. Eles são delatores do esquema.
A operação investiga desvios de cerca de R$ 20 milhões em obras de construção e reformas de escolas públicas estaduais.
De acordo com a operação, Fanini foi condenado a 65 anos de prisão. Porém, essa pena foi reduzida para 25 anos por causa do acordo de colaboração premiada. Conforme a decisão do juízo da 9ª Vara de Curitiba, Fanini por condenado por organização criminosa, corrupção passiva e vantagem indevida . Tudo isso na execução de contrato de licitação.
Já, Souza foi condenado também por lavagem de dinheiro, fraude no ato de licitação e falsidade ideológica. A pena é 79 anos, 11 meses e oito dias, reduzida a 15 anos também em virtude da colaboração com as investigações. Além disso, ambos foram multados em R$ 320 mil e R$ 360 mil, respectivamente.
Além dos dois, houve condenação para engenheiros da Secretaria de Educação. Eles são acusados de serem responsáveis pelas medições fraudulentas das obras. Dessa forma, permitiam às construtoras receberem pagamentos antecipados e aditivos contratuais irregulares.
DELAÇÃO
Fanini e Souza delataram um esquema de fraude em medições de obras de construção e reforma de escolas.
De acordo com as confissões, o dinheiro era desviado para campanhas eleitorais do ex-governador Beto Richa (PSDB), entre outros políticos. Richa também réu em processos da Quadro Negro De acordo com o ex-diretor da secretaria, os recursos também teriam sido usados para custear despesas pessoais do ex-governador.
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