Filas marcam retorno da vacinação de adolescentes contra a covid-19

Vacina da Pfizer/BioNTech se mostrou 93% eficaz para evitar hospitalizações entre adolescentes de 12 a 17 anos (Foto: Larissa Ortiz/RSN)

*Reportagem com vídeo

O dia começou com muita fila na Unidades Básicas de Saúde de Guarapuava. O motivo é que adolescentes de 12 a 17 anos voltam a receber a vacina contra a covid-19 hoje (22). Dessa forma, 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) farão a aplicação exclusiva de primeiras doses nesse público.

Mas desde a madrugada já havia gente na fila. Alguns levaram até cadeira para esperar sentado. A vacinação com entrega de senha ocorre na Vila Carli, Vila Bela, Residencial 2000, Primavera, Jardim das Américas, Recanto Feliz, Parque das Árvores, Xarquinho, Tancredo Neves e Morro Alto. Além disso, também serão aplicadas nas UBS’s do Guairacá, Entre Rios, Rio das Pedras, Palmeirinha e Guará.

(Foto: Larissa Ortiz/RSN)

Dessa maneira, o horário de aplicação será das 8h às 12h e das 13 às 17h. Além disso, para tomar a vacina, é indispensável a apresentação de um documento com foto e cartão do SUS. Também devem estar acompanhados pelo pai, mãe ou responsável. A aplicação das segundas e terceiras doses nessas UBS’s retorna na próxima semana.

VEJA VÍDEO GRAVADO NA MANHÃ DESTA SEXTA (22)

EFICÁCIA DA VACINA PFIZER EM ADOLESCENTES

De acordo com um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a vacina da Pfizer/BioNTech se mostrou 93% eficaz para evitar hospitalizações entre adolescentes. O estudo ocorreu entre junho e setembro, quando a variante Delta, extremamente contagiosa do coronavírus, era predominante.

Conforme a Agência Brasil, os dados de 19 hospitais pediátricos mostraram que, entre os 179 pacientes hospitalizados com a covid-19, 97% não estavam vacinados. Portanto, isso confirmou a eficácia da vacina. Além disso, dos cerca de 16% de pacientes hospitalizados com casos graves de covid-19, nenhum estava vacinado.

O relatório do CDC reforça testes feitos pelas empresas nessa faixa etária que mostraram uma reação imunológica alta contra o vírus. Contudo, não foram suficientes para demonstrar a eficácia contra as hospitalizações.

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