Não quero dinheiro, não quero nada material. Só quero saber a minha origem, quem é o meu pai. Desejo que meus filhos tenham um avô. Preciso saber se tenho irmãos, tios, sobrinhos do lado paterno.
O pedido em forma de desabafo está sendo feito pela técnica em enfermagem Clarinda da Silva. ‘Carina’ como é tratada pela família, tem 44 anos, e mora em Curitiba. Casada, mãe de um casal, ela convive com a busca constante pelo pai biológico que não sabe quem é. Mas a história de ‘Carina’ começa em Guarapuava, ali na na rua Luiz Cunico, na Vila Bela.
Uma das versões sobre a paternidade é de que entre 1976 e 1977 a mãe dela, Neuza Aparecida da Silva, teria se envolvido com um cobrador da empresa de transporte coletivo Pérola do Oeste. “Minha mãe tinha se separado e quando teve novo relacionamento engravidou de mim. Eu nasci no antigo Hospital São Judas Tadeu e morei com minha avó na Vila Bela. O nome dela [avó] era Ocalina Nahn Barbosa e morreu em 2014. Já minha mãe morreu aos 35 anos e hoje faria 70. O meu avô era José Maria da Silva, chamado de Juca”.
De acordo com ‘Carina’ o que ela sabe é que um dia Neuza [mãe], a pegou apenas com a roupa do corpo e embarcaram a Curitiba. ‘Carina’ tinha entre seis e sete meses. Lá Neuza se casou e ‘Carina’ se criou na capital paranaense, onde mora até agora. Somente com 15 anos ela descobriu que aquele homem seria o pai adotivo dela.
Conforme a técnica em enfermagem, desde então, a busca pelo pai biológico é uma luta diária. “Há três aos fiz DNA que ficou num banco de buscas de pessoas compatíveis. Surgiram algumas, mas pelo lado materno”.
REENCONTRO COM IRMÃO
Nessa busca ela acabou encontrando um irmão que havia sido adotado. “Fui até São Paulo e nos reencontramos. Foi o abraço mais gostoso que já recebi”. Outra informação de ‘Carina’ tem como fonte uma tia dela. “Me disse que é um tal de Pedro. Ele tinha uma quitanda naquela pedreira atrás do Hipermercado, lá na avenida Moacir Silvestri”.
Com esses dados, ‘Carina’ espera receber informações que possam a levar até o pai ou algum outro membro da família. “Sofro muito com essa situação. Já sofri rejeição na minha própria família por me consideraram uma bastarda”.
SERVIÇO
Qualquer informação que possa ser repassada à ‘Carina’, pode entrar com contato com ela pelo número que é whats: (41) 9 9750-2621.
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