A jovem Camila Mayumi Kanayama, que é suspeita de matar a própria mãe em Ponta Grossa e esteve sob custódia em um hospital, alegou legítima defesa. Ela tentou usar um nome falso para atendimento médico em Curitiba. A informação é da Polícia Civil.
“Foi em legítima defesa. Ela chegou, eu falei ‘será que agora posso ter meu celular de volta?’ e ela falou ‘não sei, vamos conversar’. E nisso ela foi e pegou uma máquina de choque no quarto dela e começou a me dar várias ‘laseradas’, não sei como chama. Eu falei ‘para, para’ e ela não parava. Aí tentei tomar dela, ela pegou uma faca e eu tomei a faca da mão dela”.
Ela disse ainda que a mãe tentou morder ela. Camila, disse que a mãe tentou espancar ela.
ATENDIMENTO MÉDICO
Conforme, Doraci do Rocio Kanayama chegou a ligar para outro filho pedindo socorro. No dia do crime , o filho saiu pedindo ajuda para vizinhos na tentativa de localizar a irmã e também fez uma publicação nas redes sociais. Segundo o irmão, Camila estava em surto psicótico.
Além disso, a família também informou que a suspeita estava passando por um tratamento psicológico e psiquiátrico e foi encontrada depois que chamou a atenção de vigilantes de uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa), em Curitiba. Ela estava com ferimentos nos olhos e em um dos pés. E carregava uma sacola de lixo com pertences aparentemente pesados.
Depois disso, ela deu um nome falso na recepção. Assim, Guarda Municipal foi acionada, e autoridades de Ponta Grossa comunicadas. Segundo profissionais que estavam no local, Camila está em estado de choque e recebendo atendimento médico.
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